sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

pensamentos

as leis das religiões ,o poder do bem e do mal ,o que esta certo ,o que esta errado ,o que e lindo ou que esta feio ...tudo isso são preconceitos pré-fabricados da nossas mentes.
antigamente ,os Deus erram significados por símbolos da vida ,o sol ,a agua ,o vento etc..
poderiam se terem chamados Pedro ,João ,ou seja la o que for ,os Deus foram e são imaginados por nos ,fracos que nos somos.
a quem manda em nos ,sim ,mas neguem e capaz de dizer o seu verdadeiro nome.
há forças que mandam e condenem este nosso mundo ,e vimos com certa frequença que nada nem nimguem pode as parar quando elas estam revoltadas.
inundações ,terramotos ,trovoadas ,erupções ,subida das temperaturas etc..
essas forças comandam e fazem os ciclos da vida ,a qualquer momento elas podem fazer de nos o que querem...ate podem destruir a nossa raça por completo.
já o fizeram com os dinausoros e centenas de outras especiais vivas.
nos estamos em situação de espera ,sem por isso ter tirado "senha de vez".
quando ira acontecer ,nem vamos ter tempo para as despedidas ,iremos ser destruídos com rapidez e não ira ficar nada nem neguem  ,estando desta forma como estão aqueles que se encontram nos corredores da morte...eles sabem que vão morrer...mas não sabem quando.
eles só ficam coma esperança que seja o mas  tarde possível.
a única diferença entre eles e nos ,e que eles só tenham a esperança para se agarrarem e nos temos essa mesma esperança e também contra toda lógica...a vontade de querer mais...
não um "mais" espiritual mas sim um "mais" material...que nunca será nosso quando iremos ser exterminados pelas forças naturais.
todo ser vivo e condenado um dia a morrer ,deixando atrás dele aquilo que nunca l'he pertenceu ,por ser bens da terra ,bens da natureza ,esses mesmos iram ficar e se regenerar para depois se transformarem com o tempo e errozões dos elementos...
o galo canta...,nos cantamos....ate alguma coisa fazer esta merda parar.

Vítor vieira

esta raiva que semeei

a os que não sabem
a os que queriam saber
a os que acabem...
e esses eu mando foder.

a os sabem tudo
a os aldrabões
e porque eu estudo
aperto-lhos colhoes

sou gente sincera
a eles eu digo
aquele que me fera
fica inimigo

guardai a distancia
deixai-me em paz
na vossa ignorança
eu olho para traz

plantaram-me um pico
e sangue eu derramei
desta forma comunico
esta raiva que semeei

não e raiva gratuita
e forma de defender
quem felicidade circuita
sujeita-se a sofrer

Vítor vieira

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

gostei e vou refletir...

Coitado! que em um tempo choro e rio

Coitado! que em um tempo choro e rio;
Espero e temo, quero e aborreço;
Juntamente me alegro e entristeço;
...Duma cousa confio e desconfio.

Voo sem asas; estou cego e guio;
E no que valho mais menos mereço.
Calo e dou vozes, falo e emudeço,
Nada me contradiz, e eu aporfio.

Queria, se ser pudesse, o impossível;
Queria poder mudar-me e estar quedo;
Usar de liberdade e estar cativo;

Queria que visto fosse e invisível;
Queira desenredar-me e mais me enredo:
Tais os extremos em que triste vivo!

Camões

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

para ti

caso queras que os teus poemas ou comentarios sejam divulgados neste blogue
envia os mesmos por email.
cafetheatrocirco@gmail.com
abraço
vitor vieira

carta o filho

Percorrendo minha estrada
Percebo a tua importância
Passa o tempo e a memória
Não desiste da lembrança

Teus pés pequenininhos
Tuas mãos, teus dedinhos
Tua boquinha, teus olhinhos
Teu corpo, teu cheirinho

Eras tão frágil
Eras tão importante
Eras tão meu
Era tudo empolgante

Tua maneira de respirar
Teu jeito de se mexer
Tudo era motivo
Pra eu te atender

Tu...
Que transformas-te a minha vida
Em arco–íris cintilante
Que apesar de tão frágil
Foi magnífico e dominante...

Deu-me cor,e deu-me luz
Transformou-me, e me conduz
Sonhei contigo, amorzinho
Nos tons  azul de mare ventoso

 Embalando-te no colo
Tornando-me poderoso
Felicidade foi eu te ter
Nos braços, feito um botão
Vendo desabrochar tua vida
Aqui na minha mão...
Felicidade foi eu te ter
Tu meu filho, tu meu anjo
Sorrir com teu sorriso
Como sorri um arcanjo
Um flutuar no céu, é o que sinto
Ao ver meu fruto sagrado
Abençoado por Deus
Nestes versos ser homenageado
Se não fosses tu , anjinho
Não saberia descrever
O que sente um pai
A maravilha de um filho ter



vitor vieira

Só quem

Só quem sentiu na carne, o espinho,
Sabe expressar a beleza de uma flor...

Só quem pisou as pedras do caminho,
Sabe que ao chegar, supera a dor...


Só quem molhou a terra de suor,
Sente na chuva, gotas de frescor...
Só quem se perdeu no breu da escuridão,
Vê, mais intenso, das estrelas, o clarão...
Só quem viveu o rigoroso inverno,
Consegue ver de perto a primavera...
Só quem sobreviveu a um fracasso,
Sabe do calor de um abraço...

Só quem sabe realmente perdoar,
Revela sua capacidade de amar...
Só quem faz de seus sonhos, poesia...
Sabe que tem asas pra voar,
Só quem sofreu a dor de uma partida,
Sabe que apesar da dor, é lei da vida...
Só quem sentiu o fogo do inferno,
Sabe da felicidade de se alcançar o céu...

Um poema

Um poema são as lágrimas da alma que pingam
Cada palavra é uma gotícula de amor
Sentimentos que no coração se abrigam.
Sentimentos de alegria, tristeza e às vezes dor.


Um poema é o orgasmo da leitura
É o êxtase dos sentimentos escritos
É para os apaixonados a sagrada escritura
E o desabafo no coração dos aflitos.


Um poema é o grito de liberdade
Daqueles que não conseguem se expressar;
É o meio que o tímido não encontra dificuldade
Para com suas palavras “desabafar”.

Distintas Solidões

Nem sempre solidão é estar sozinho...
Ela se faz necessária em certos momentos da vida
quando se torna imprescindível refletir em paz
e repensar os erros , ponderar e acertar mais.
No silêncio da solidão conversamos frente a frente
num diálogo leal ”eu e eu”, sinceramente...
É o encontro do que sou, com o que fui e o que serei,
é buscar no interior o que nunca revelei.
Às vezes solidão é sentir-se mesmo só
ainda que ao lado de uma vasta multidão
que não fala a mesma língua, não se enquadra no contexto
já que o texto a ser falado requer trato e compreensão.
Porém, a solidão mais ressentida
não é reconhecida pela falta de amor...
Tampouco viver só a faz tornar-se tão sofrida,
ainda que a convivência fale alto, grite a esmo...
a solidão mais doída é a ausência de nós mesmos.
_Carmen Lúcia _

LÁGRIMA AO NATAL

Ah! Que saudade dos natais da minha infância
Quando acreditava que Papai Noel existia
Quando entre ele e eu havia total concordância
Nos presentes que para mim, com amor, trazia.

Sapatinho com bilhete sob o lindo pinheiro
Coberto por enfeites coloridos e neve de algodão
As horas pareciam um ano inteiro
A ansiedade fazia bater forte o coração

Assim que raiava o esperado dia
Uma mistura de alegria e confusão
Era a felicidade que a casa invadia
Boneca, panelinhas, miniatura de fogão.

Depois o farto almoço em família
Abraços, amor, confraternização
Onde o lar era o país das maravilhas
Iluminado pelo brilho da união.

Hoje sinto saudade dos tempos idos
Crianças induzidas pelos meios de comunicação
O natal vazio do seu real sentido
Algumas tanto... outras, a lágrima que ficou na mão.

Carmen Vervloet

TERNURA

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.


charles chaplin

MON VIEUX

Dans son vieux pardessus râpé
Il s' en allait l' hiver, l' été
Dans le petit matin frileux
Mon vieux

Y' avait qu' un dimanche par semaine
Les autres jours, c' était la graine
Qu' il allait gagner comme on peut
Mon vieux

L' été on allait voir la mer
Tu vois c' était pas la misère
C' était pas non plus le paradis
Hé ouai tant pis

Dans son vieux pardessus râpé
Il a pris pendant des années
Le même autobus de banlieue
Mon vieux

Le soir en rentrant du boulot
Il s' asseyait sans dire un mot
Il était du genre silencieux
Mon vieux

Les dimanches étaient monotones
On ne recevait jamais personne
Ça ne le rendait pas malheureux
Je crois, mon vieux

Dans son vieux pardessus râpé
Les jours de paye quand il rentrait
On l' entendait gueuler un peu
Mon vieux

Nous, on connaissait la chanson
Tout y passait, bourgeois, patrons,
La gauche, la droite, même le bon Dieu
Avec mon vieux

Chez nous y' avait pas la télé
C' est dehors que j' allais chercher
Pendant quelques heures l' évasion
Je sais c' est con

Dire que j' ai passé des années
A côté de lui sans le regarder
On a à peine ouvert les yeux
Nous deux

J' aurais pu c' était pas malin
Faire avec lui un bout d' chemin
Ça l' aurait peut etre rendu heureux
Mon vieux

Mais quand on a juste quinze ans
On n' a pas le cœur assez grand
Pour y loger toutes ces choses là
Tu vois

Maintenant qu' il est loin d' ici
En pensant à tout ça, j' me dis
J'aimerais bien qu' il soit près de moi
PAPA

daniel guichard

neste dia de consoada














neste dia de consoada
meu pensamento  e só para ti
mesmo que isto não agrada
saberás sempre estar aqui

tu não és imaginário
porque aqui andas a vadiar
nesta vida de calvário
onde nada serve acreditar

eu te vejo todos os dias
mas ficou sempre sem resposta
e porque a tempos tu bem querias
era bater a minha porta

vem la bater o meu velhinho
não metes fato encarnado
na tua casa a pão e vinho
estar contigo e meu agrado

e porque alguns vão festejar
a eles eu quero dizer
nada vos serve embebedar
para os problemas ir esquecer

porque o natal e para as crianças
e para quem nele acreditar
mas olham bem e para finanças
porque depois devem e aguentar

este aconselho não e só meu
alguém pediu para eu contar
porque na vida que viveu
fodeu o corpo a trabalhar

Vítor vieira

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

a familia pepita

a família pepita
e pior que cigana
nesta vida maldita
mesmo nada a abana

quem quer ser sua amiga
sabe que vai e ganhar
amiga pela vida
ela da tudo a dobrar

ela e muita grande
dificel de os contar
sem niguem que a mande
só podes e a admirar

Vítor vieira

o pe deste rio

o pé deste rio
eu vi o teu rosto
era dia frio
frio que eu gosto

encostado a ti
eu não tinha medo
no teu olhar eu vi
o brilho tão cedo

Vítor vieira

natal eu te odeio















natal eu te odeio
não prestas para nada
quando o dia veio
saquei.te a patada

és um dia triste
dia que não tem luz
porque aqui não viste
fardo da minha cruz

serves para os meninos
que só querem prenda
caiem como patinhos
nesta tua lenda

és lenda nojenta
que só serve o sonho
a vida  inventa
o meu sonho risonho

Vítor vieira

petite louisa


petite louisa
venue en ce monde
n'attend surtout pas
que guaite abonde

...
la vie est bien dure
ne pardonne rien
vieira pure et dure
suit donc ton chemin

tonton victor

Mon coeur est orphelin de toi

Je n'ai rien en tête
Que toi nuit et jour
Tu pars, je m'inquiète
Jusqu'à ton retour
Sans cesse, je guette
Le bruit de ton pas
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi

Je me sens fébrile
Tout se peint de gris
Des pensées stériles
Me troublent l'esprit
Tu me semble hostile
Ligué contre moi
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi

Je deviens faiblesse
Pauvre et dépendant
Mon âme me tresse
D'étranges tourments
Les heures me blessent
Mes pensées me broient
Tout m'agresse
Quand tu n'es pas là

La peur m'empoisonne
Et me fait souffrir
Ni Dieu, ni personne
Ne peut me guérir
Quand je déraisonne
Que je perds la foi
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi

Le vide m'obsède
Je perds tout espoir
Ma vie devient laide
Je vois tout en noir
Où chercher de l'aide
Ailleurs qu'en tes bras
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi

Je me fais un monde
De tout et de rien
Ma peine est profonde
Mon coeur est chagrin
Même une seconde
Privé de nos joies
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi

Je suis dans l'impasse
Reviens sans détour
Calmer mes angoisses
Combler mon amour
Meubler mon espace
Inutile et froid
Que Dieu fasse qu'enfin
Contre toi

Sauvé du naufrage
En rentrant au port
Je retrouve sage
Ton coeur et ton corps
Viens ouvrir ma cage
Réadopte-moi
Quand tu es loin
Mon coeur est orphelin de toi
Orphelin de toi

charles aznavour

JOYEUX NOEL





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
le blanc est ma toile
la naissance de ta vie
car c'est elle qui devoile
ce que ta pensee me dis

JOYEUX NOEL
vitor vieira

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

os vieiras

os vieiras são gente
família verdadeira
unidos na mente
nunca fica solteira

os mesmos são unidos
por laços de afecção
são chamados bandidos
mas não merecem prisão

são chamados os pepitos
e família honrada
no jogo puxam gritos
e gostam da chepada

são viciados n'aquilo
porque alguém ensinou
era bom como milho
mas alguém o levou

Vítor vieira

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

tu meu amigo

tu que procuras felicidade
neste caminho onde todos vão
guarda em ti esta tua maldade
porque malvados todos os homens são

qualquer homem procura a verdade
porque verdade tanbem se esconde
em sua suposta liberdade
este mesmo homem ali se afunde

ele e forte e tanbem mansinho
porque os sentimentos e que mandam
anda sempre a procura do caminho
dos sentimentos que alguns vendam

e escumalha desta terra
que não tem onde se agarrar
anda a procura de nova guerra
e de conflitos para relembrar

não te esqueças meu amigo
destes conselhos que te dou
preserva assim o teu abrigo
porque nele tanbem eu estou

sou teu amigo verdadeiro
nossa amizade não tem preço
teu sofrimento não e solteiro
és meu amigo e agradeço

guarda amigo a tua bondade
e tudo que faz os teus valores
preserva assim tua felicidade
e deita fora os teus rancores


Vítor vieira

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Laisse-moi t'aimer de Mike brant

António Calvário - Chorona

CHARLES AZNAVOUR FADO

"Aie Mourir Pour Toi"

Charles Aznavour a écrit en 1957 un poème qu'il voulait "fado", se basant sur Ai Mouraria il écrivit Aïe mourir pour toi, la musique est de Monsieur Levy,Aznavour a écrit ces paroles en pensant à Amalia Rodrigues et il les lui a adressées. Les voici :

Aïe mourir pour toi
A l'instant où ta main me frôle
Laisser ma vie sur ton épaule
Bercée par le son de ta voix

Aïe mourir d'amour
T'offrir ma dernière seconde
Et sans regret quitter le monde
En emportant mon plus beau jour

Pour garder notre bonheur
Comme il est là
Ne pas connaître la douleur
Par toi
Ni la terrible certitude
De la solitude

Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous-mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'endormir avec mes joies

Parle-moi
Console-moi
J'ai peur du jour qui va naître
Il sera le dernier peut-être
Que notre bonheur va connaître

Serre-moi
Apaise-moi
Quand j'ai l'angoisse du pire
Ne ris pas quand tu m'entends dire
Qu'au fond mourir pour mourir


Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'emdormir avec mes joies
Mourir pour toi

o tu ser humano

o tu ser humano que vives nos teus vícios ,sem já mais gostar da vida ,tu que gostas consumir ,mas nunca queres trabalhar para isso.
vei como podes multiplicar as tuas brincadeiras ,vei como podes fazer desordre a esta sociedade ,como podes desrepeitar qualquer ligação sobre a qual esta esta fundada ,como podes tornar em derizão os direitos de um pai sobre os seus filhos ,dos maridos sobre as suas mulheres ,dos mandantes sobre os mandados ,faz rire e verdade...mas não ficas de ser culpado.
o que pensar de ti quando ficas contente dos problemas dos outros?
do filho que falta respeito ao pai ,do marido que engana a mulher ,da mulher que falta respeito o marido ,que o insulta e que d'ha todas as culpas? de todas essas coisas que são normalmente castigadas...tu com muito prazer ,as aplaudes.
suposições ,roubos ,malicias ,mentiras ,inumanidade ,todo esta ai.
a natureza fala ,o prazer a leva...sendo essa a tua verdade.
suscito pena e tambem desagrado de lidar com pessoas sem scrupulos com ousadia abusiva e sobrecarga de ganancia ,que vão o desencontro da minha maneira de agir ,sincera e franca ,aberta ,justa e verdadeira.
tal e a condição dos pobres humanos de serram com frequência ,arrastados fora da sua esfera pela falta de sorte ,das circonstencias ,dos homens que os rodeiam.~mas qualquer que sejam as circonstencias onde nos encontramos por culpa de alguns homens poucos sábios ,injustos ,vulgares e com execco de orgulho ,tudo ainda não esta perdido ,pensando continualemente na nossa cabeça ,não temos tempo de achar a solução a nossa pergunta ,nos ficamos infelizes pelo facto de pensar ,podendo ficar doente se esta situação continuar.
devemos pensar que miliares de pessoas estão na mesma situação que nos ,o ate muita pior.
alguns estão em guerra ,outros moram de fome ,de sede ,outros são executados ,torturados..e nos estamos nas nossas lamentações.
quando nada podemos fazer para mudar tudo isso ,devemos nos submeter as evidencias e a providência que sabe melhor que nos o que e pode nos ser útil.
ai encontramos o descanso e tranquilidade ,qualquer que seja a situação devemos ficar com espírito calmo e tranquilo ,sendo essa posição a mais adequada para achar resolução apropriada no momento preciso.
sim...teria muita coisa ,para te contar ,mas o receio de não poder concluir a minha explicação ,faz que irei me contentar de te contar pouca coisa.
o amor do melhor ,foi mas uma vez a causa da ausencia do bem...
a falta de sorte persegue com frequência ,os que menos o merece ,por este facto a mérito em o suportar.
e numa honesta mediocridade que reside a felicidade.

Vítor vieira

varios

quando eu era rapaz novo
mijava por um canudo
agora que já sou velho
mijo calças e mijo tudo

minha mãe para eu casar
prometeu-me quanto tinha
depois de eu estar casado
já me disse que nada tinha

Maria já te casaste
já o laço te apanhou
queira Deus que sempre digas
se bem estas ,melhor estou

se a noite vieres a rua
e se vires que esta para chover
lembra-te são os meus olhos
com pena dos teus não ver

tenho dentro do meu peito
um alambique de aguardente
par destilar saudades
quando de ti estou ausente

no céu vai uma nuvem
todos dizem bem a vi
todos falam e murmuram
e neguem olha para si

com três letras apenas
se escreve a palavra mãe
e das palavras mas pequenas
a maior que o mudo tem

tua quadra e um encanto
saber dela nada quis
porque também quando eu cago
ai me sento bem feliz

na casa do espanhol

na casa do espanhol
eu bebi um sol e sombra
era noite não tinha sol
bem fodido que me lembra


la provei era bem bom
que pedi outro copinho
tinha ar de parvalhão
mas achei o meu caminho


não estava acompanhado
eu estava e bem triste
nem por isso foi magoado
nem por isso e que te riste


la pedi terceiro copo
e fiquei embriagado
eu estava zé miroco
nem estava consulado


foi direito para a cama
eu estava bem fodido
tinha ar de estar na lama
e de alguém me ter mordido


eu vou sempre e recordar
este momento tão bonito
foi tão bom ali estar
na família eu acredito


Vítor vieira