sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pensamento torto



Nativo de uma terra minhota
com o tempo aprendi a olhar
que a vida mesmo sendo canhota
com certeza tem muito para ensinar

pensamos que todo nos e adquirido
a cosar os colhoes como a bicharada
mas num canto fica bem esquecido
que trabalho deixa a pele bem suada

então se alguns cagam nesta sinfonia
quero aqui então lhes relembrar
que o magico fazendo magia
como nós também precisa cagar

se forte é o cheiro da sua merda
a mesma também foge para o rio
e se valores desta vida se perde
então dessa merda, para alguns eu avio

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

NOSSO DESTINO



Se o nosso destino
nas nossas mãos esta
porque será que adivinho
que com ele nada presta

Porque tudo o que faremos
para melhorar as nossas vidas
só se chamam estratagemas
que por tras só deixam feridas

Bem sabemos calcular
os esforços a fornecer
para outros bem calar
antes mesmo de os foder

Então que venha novo dia
onde o respeito, mostra bandeira
e se destino, mete azia
e porque o mesmo, só da canseira

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

AMOR PERDIDO



No céu cinzento dos anjos perdidos
no céu cinzento dessas lágrimas abafadas
eu bem me lembro desses dias sofridos
nesse lugar escuro a chorar mãos atadas

achava por vezes no fundo dessas ruas
uma luz centelhante em sinal de sossego
onde a paz me contava as historias bem suas
que este ser tão fraquinho vai guardando em segredo

bebia por vezes o álcool transparente das cerejas
bebia também os segredos trocados baixinho
que de lindos palácios comparava a igrejas
que de tanto os querer, me deixavam sozinho

o que sabia eu, da palavra desfeita?
quando o teu pais era amor proibido
é se por vezes assim, eu pensava em profeta
foi essa razão que nosso amor foi perdido

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



Quando falo de amor



No respirar impeço certas pessoas de viver
atrapalhando seus sonhos repletos de remorsos
parece que rimando nada deixa a querer
que os mesmos no fim...não me vão quebrar ossos

Se por vezes o barulho dos meus versos incomodam
se neles escrevo palavras, que parecem estranhas
é porque os mesmos por vezes na tristeza recordam
que há gente sonhando, que só pensam em manhas

Sendo de muito mal gosto, más que posso fazer?
somos qualquer uns a ter esse dito mal gosto
que guardamos em nos porque temos o prazer
de rejeitar o amor para um destino oposto

Quando falo de amor, meu amor vos irrita
quando escrevo que vem sol, dizem que vai chover
dizem que o meus prado tem muita margarida
mas será nesse prado, que um dia vou morrer.

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O SÁBIO


Sábio é o homem que reflicta
quando outros ate falam de mais
porque na calma que ele interpreta
ele pode achar certos sinais

Na acalmia desse momento
ele se projecta noutras esferas
ate que hora, sopra o vento
para acordar em horas austeras

Assim o sábio e sonhador
ele acredita em coisas boas
como o sapo, engole a dor
para ganhar algumas coroas

Mas no fim do pensamento...
a realidade, maldisposta acorda
para deixar nesse momento
o lugar a quem discorda

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

quem tudo negou


Eu saltei uma fase da vida
apaguei algo para descobrir
porque o sonhar de uma noite perdida
deixou por trás algo para descobrir

Fase morta esquecida no tempo
onde o sonhar não chegou a meta
sendo se calhar falta de talento
de quem tudo negou...mas o tudo aceita

Compaixão para quem sentiu
algumas lágrimas a cair no rosto
que no cantinho nunca se esqueceu
que a sua vida vai do lado oposto

Assim e feita esta triste vida
que vai correndo contra os preconceitos
e se de longe ela é esquecida
e porque os olhos, para chorar são feitos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira