quarta-feira, 25 de junho de 2014

NIET D'ÊTRE IMBÉCILE



Damner celui dont l’espérance
S’est envoler aux grés des vents
Celui qui fier oubli l’enfance
Celui qui con oubli ses gents

Car niet d’être imbécile
Ahuri il reste sot
Et par ses actes peu habiles
Cet ignorant courbe le dos

Ainsi de fait il veut montrer
Une illusion de gros méchant
Car par sa farce il est contré
Gardant l’image d’ignorant

Au sot habile reste conseil
De bien garder droite posture
Car ce n’est pas demain la veille
De bien s’entendre quand ont blature


Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Santa Mãe



No reflecte deste rio calmo
ouvindo o silencio majestoso
no horizonte agoniado chamo
este teu nome majestoso

Se de Marias a tantas
tu esse a minha preferida
e com teu olhar encantas
o tu minha mãe querida

Sem ti, eu não sou neguem
prisioneiro desta triste pena
e hora, nunca mais vem
de estar junto a ti ...Madalena

Se este mudo, não gosta de falar
o mesmo sempre vai reconhecer
que a única mulher que se deve amar
é aquela que com amor nós fiz nascer

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




domingo, 15 de junho de 2014

Na minha consciencia



Não, não estou morto
estou aqui meditando
se tempo ruim em-corto
se calhar estou chorando

tempo de estar consenciente
que fim da historia chegou
de libertar esta mente
que nossa historia acabou

e se tempo bonito voou
como voa a andorinha
e porque este vento levou
o sorriso de ti que eu tinha

no Lumiar da vela
neste escuro tão pesado
este desejo cancela
este meu sonho atrasado

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




quarta-feira, 11 de junho de 2014

TRISTE MELODIA



Ouvindo esta triste melodia
meu coração chora tanta tristeza
nos momentos que tanto queria
ter tudo a ver com a beleza

As notas musicais são graves
pesadas de tanta fúria tua
e lindas notas que tu apagas
me deixam ver como tu actuas

Triste melodia assinala desespero
momentos de fazer certas escolhas
é se do futuro, nada espero
o meu lencinho, aqui não molhas

Porque esta melodia não te faz chorar
guardaras a mesma para meu enterro
sitio onde ali irei morar
como o lixo que vai para o aterro

Mas na podridão do tempo
não ouvirei triste melodia
ouvirei o cantar do vento
que te ira trazer tanta agonia

Também ouvirei cantar a chuva
no bater das gotas em caras sagradas
onde a minha mão de ferro enluvada
acariciara os rostos das pessoas amadas

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


SAUDADES DE PORTUGAL



Na minha mão tenho esperança
de regressar onde tudo deixei
porque nesta terra chamada França
sem o querer eu abismei

Perdido neste mundo hipócrita
onde aqui perco a noção
nem tão pouco a escrita
me tira desta solidão

São momentos bem tristonhos
onde prima a monotonia
onde até os meus próprios sonhos
sem o querer perdem magia

Que passe rápido o tempo
que voa até não mais poder
porque vira sempre o momento
onde esperança, não vou mais querer

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


domingo, 8 de junho de 2014

Rue de la médisance



Rue de la médisance, rue des accusations
Rue de perdissions ou l’amour n’a pas place
Ou toutes tes paroles ne sont qu’allégations
Ou le sang chaud devient froid comme glace

La, ou règne le mensonge et la calomnie
La ou siège les cancans et les commérages
Qui avec le temps virent a la monotonie
Et laisse place à l’excentrie de tes dérapages

Lieu de dénigrement ou l’on lave son linge sale
Ou l’ont donne place avec plaisir a la diffamation
Sant tenir compte du bien, laissant place au mal
Ou les qu’en-dira-t-on deviennent animation

Ou l’ont ne prêche pas les bonnes paroles
Car l’ont préfèrent largement  y ragoter
Quand a la base de ces palabres moles
Ne ressortent en ce lieu, que des méchancetés


Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira