quinta-feira, 27 de março de 2014

Por de traz da minha mascara




Dava muito para ter algo
parecido com felicidade
alegrias que eu trago
são aquelas da minha idade

Em cada dia que passa
as horas trazem saudade
que por traz deixa a traça
de uma vida de vaidade

Quis tudo, e mais alguma coisa
quis dinheiro e de-rezão
esquecendo que a loiça
vai quebrando na lentidão

Esqueci que o importante
não é o ter...mas a partilha
é se amor não vai a diante
então o resto que se quilha

Por de traz da minha mascara
escondido fico caladinho
quando o tempo me mascara
a tua manha eu adivinho

Não chores, nem te lamentes
do mal que traz a vida
vai pensando e não inventes
se felicidade...não traz ferida

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 25 de março de 2014

ARQUIVO EM PAPEL SOLTO



Frente a ti olhando
vejo algo de tão triste
vejo um ser agonizando
nesta doença que persiste

Tu velhinho que não pediste
estas ai sem saber de nada
é cara linda que ficou triste 
vai daqui pouco ficar calada

Porque alguém vai te chamar
para tu ficares com ele
e os teus que vão chorar
ficarão com dores na pele

Para sempre irão lembrar
que mau tu foste bom
e a dor ao apertar
apaziguara meu coração

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

DIA TRISTE




certos momentos, que me ficam na memoria
sem demais estar atento... o meu coração hoje chora
tiveste nos teus dias negros, lindos sonhos e a gloria
mas aqui hoje meu paizinho, eu imploro que passa a hora


sexta-feira, 21 de março de 2014

quando pensas ser amado



és tão cego que não vez
tanta dor a tua porta
tu ganhaste a malvadez
quando na casaca corta

dos outros não quer ouvir
o som de tanta angustia
do mesmo preferes rir
quando o mesmo tem azia

não falas, tas tão calado
por palavra, por vez doer
quando pensas ser amado
levas ossos para roer

continua assim então
no teu mundo solitário
se não tens um coração
esse mundo é calvário

aprende a olhar a volta
aprende a ouvir os outros
com palavra sempre solta
sentimentos não são mortos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



segunda-feira, 3 de março de 2014

POLITICA DA PRIMAVEIRA


Quando vira a mim a primavera
quando as árvores terão as flores
quando a politica será sincera
com o vento vão ir rancores

flores deixarão lugar a frutos
que, com o sol irão crescer
como na vida, crescem os putos
que com o tempo...deixam de ver

que esta vida tem muitos ciclos
é cada um, tem os seus tempos
medidas tomadas em hemiciclos
com governantes pouco atentos

como eles, tomamos decisões
para melhorar nosso futuro
é se sensatos, viram parvalhões
isso é o que não mais aturo

então defendem o vosso povo
que vos atura e vos sustenta
para que Portugal veja de novo
o seu orgulho, que não se inventa

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sábado, 1 de março de 2014

RELEMBRANDO ESTE MEU RECADO


Quem procura não estar aflito
procura sempre uma razão
inventa o dito por não dito
para apaziguar seu coração

mas o que serve a mentir
se por traz a falsidade
se alguém dá é depois retira
então deve ter pouca maturidade

não me acho acima dos outros
até porque sou algo reservado
mas quando pensamentos viram a tortos
com minha raiva...tudo invado

sim porque em mim neguem se caga
nem que seja o santo padre
e se confiança sem dar se alarga
então insulto a sua madre

quero a paz e o meu sossego
e não procuro as confusões
mas se é preciso viro a morcego
para chupar certas contusões

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira