sábado, 31 de agosto de 2013

ficarei sozinho



Vou apagar esta vela
que me dava esperança
porque tenho apertadela
quando de ti tenho lembrança

Assim ficarei sozinho
    sós com meus pensamentos
lembrando o teu carinho
e aqueles que foram momentos

Momentos de magia no ar
onde liberdade tinha significado
nada serve então chorar
que de ti não sou lembrado

Segue então o teu caminho
não te viras para o passado
e melhor estar sozinho
porque o mesmo esta acabado

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




Incapaz de estar sozinho

















Passarinho quis voar
se soltou e la fugiu
nunca quis o magoar
porque afecto ele me pediu

Incapaz de estar sozinho
ele cantava para mim
encontrei o num caminho
dependurado num jasmim

Era algo carinhoso
era lindo de morrer
mas pensava que o manhoso
o queria la prender

Então ai segui viagem
com tristeza olho atrás
era tudo uma miragem
que saudade sempre trás

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira





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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

o silencio e de ouro


Menina se escondendo
não percebe os sentimentos
ela pode estar sofrendo
mas ar puro vem com ventos

Então se o silencio e de ouro
eu também vou o preservar
e se de lágrimas não há choro
nada serve de me observar

Fica então ai a olhar
par as ondas do lindo mar
e se barco encalhar
alguém há de me salvar

E se para o fundo escuro
cair..sem esticar a mão
não é de sentimento burro
que os teus me salvarão

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

quando nunca o desejei


Soube que ias partir
mas nunca acreditei
que esse momento estava a vir
quando nunca o desejei

Daqui pouco vai se apagar
essa luz que tens nos olhos
para depois gente chorar
par ter remorsos os molhos

Vais deixar aqui os teus
e sozinhos vão ficar
todas as rezas feitas a Deus
não serviram para curar

Então quando chegar o momento
onde a luz que brilha chama
fica la então atento
e entrega a tua alma

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



terça-feira, 27 de agosto de 2013

porque o silencio quis vencer



Teu silencio que me revolta
também deixa transparecer
que a saudade anda a volta
quando a coisas para dizer

Frases que nunca foram ditas
porque o silencio quis vencer
e se teu amor hoje não citas
e que a outro deve pertencer

Vivemos sempre as escondidas
quando deveria ser o contrario
mas naquelas horas tão aflitas
comportei-me como um otario

O tempo deixou lugar ao nada
então nele relembro o passado
porque por mi tu foste amada
neste meu caminho inacabado

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira










minha lembrança


Irei sempre me relembrar
que aqui eu fui feliz
e que nunca então ira quebrar
minha lembrança e o que fiz

Não importa tempo que passa
não importa o pensar errado
porque ali não fui a caça
mas a procura de um achado

Ali achei uma grande felicidade
que ira me marcar no tempo
não era tempo de vaidade
mas sim hora de estar atento

Atento a esta nossa felicidade
de estarmos ali aconchegados
e com o tempo e nossa idade
relembraremos que fomos amados

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


O TEMPO QUE PASSOU























Numa noite quente e fria
a chorar pensei em ti
desejei o que não via
mas de querer tudo perdi

Então ali apareces-te 
para vir me consolar
dor que ainda me veste
que sempre há de me colar

Não soube explicar o porquê
mas nunca foi um traiçoeiro
porque quem ama sempre vê
que nosso sangue passa primeiro

Mas pronto...tempo passou
mas cá dentro sempre choro
e se meu actuar bem te magoou
o teu perdão eu hoje imploro

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Triste dia

















Triste dia, passou aqui perto
não deixou algo de bonito
nem deixou o portão aberto
para ali entrar o cãozinho aflito

Então vai errando sozinho
sem a companhia de dama alegria
estando sozinho sem o seu vizinho
anda por ai quando ele não queria

Se vida traiçoeira esta assim feita
então que se foda a preocupação
se de felicidade não temos receita
e porque desta merda a muita corrupção

Mas o povo gosta da cacetada
gosta de levar algo no cachaço
porque esta merda pode dar porrada
se a nossa tranquilidade virar a fracasso

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira






nação feita de desgraça

















Quem inventou esta bandeira linda
devia ter morrido antes de nascer
nunca pensou que da sua vinda
tanta miséria ia transparecer

Quis copiar algum modelo vivo
de uma nação feita de desgraça
que de tanta riqueza, não criou activo
porque esta bandeira, já virou a farsa

Os povos andam todos na miséria
mesmos se alguns ganharam galões
porque observando esta zona aérea
na realidade só se vê cabrões

Cabrões que fazem de nos gente austera
que nos consideram, na escravidão
que da nossa pouca riqueza deixaram miséria
e que agora, nem migalhas dão

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira





ser feliz


Investi tempo para ser feliz
gastei horas a educar filhos
usei palavras para quem o diz
para estar em alguns sarilhos

É esta vida que assim tramou
alguns sonhos vivos, sonhados acordados
porque de tão dura a mesma achou
que sonhos bonitos nunca foram dados

Então corremos sempre a procura
de tempos melhores e tranquilidade
nossa sensatez virando a loucura
quando nosso lado bom só mostra vaidade

Porque aqueles que nos observam
tão se bem cagados por tudo o que temos
verdadeira gente que de nos só levam
o que há de bom..mesmo que não queremos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



pedaços de papel

















pedaços de papel
que marcam algo de mim
como gravado no teu anel
algum nome um pouco ruim

esta ali para relembrar
que unidos somos mais fortes
e que ferros quentes ao dobrar
nunca mais quebram mesmo que entortes

segredos que guardamos para sempre
para recordar alguns momentos da vida
como o que veio do teu ventre
como uma flore bem protegida

é assim que gosto falar de ti
quando relembro que te amo
é se teus sonhos não convenci
não olhes a flore...mas sim o ramo

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

de pés descalços



Deite tudo o que não tinha
deite aquilo que me sobrou
deite algo que se adivinha
quando amor por ti chamou

Deite géneros materiais
deite filhos por paixão
sentimentos bem reais
que levarei para o caixão

Construímos nossa vida
a lutar contra as correntes
mas fica la bem convencida
que cá dentro tu não sentes

Não sentes a dor no peito
do sentimento de dor intensa
de dar e se sentir desfeito
por algo que nunca nos pertença

E se deite alguma alegria
nesta vida feita de remoinhos
não foi por tempos de magia
mas sim por escolher caminhos

Neles andei de pés descalços
para saber o quanto me custou
olhar para sorrisos falsos
e sorrir para quem nos apunhalou

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

MUITAS FELICIDADES


Quem gosta de ti de verdade
te deseja muitas felicidades
mas lembra te que nunca e tarde
para relembrar certas vaidades

Então olha em frente para futuro
porque o mesmo vai ser tão belo
e se por vez cais em apuro
te reconfortaras com teu "abelo"

Tu achaste gente boa e sincera
que fera contigo longa caminhada
que vossa vida seja a primavera
e que da mesma nunca ficas cansada

Com muita pena de não estar presente
daqui te mando um abraço bem forte
que este dia por vocês,  seja valente
e a vocês dois, vos desejo boa sorte

O teu tio



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Raiva


Soltei algo dentro de mim
que podemos chamar de raiva
bem doía sem ter fim
e calei me sem que neguem saiba

Raiva acumulada a anos
que por dentro me roía
que enxugava com uns panos
mas vazão bem la avia

Fartei me de a suportar
larguei a a todos os ventos
soltei lágrimas para chorar
e meus passos ficaram lentos

Sim, isso tudo me cansou
quando pensava ser mais forte
e esta raiva que me usou
me aproximo mais perto da morte

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

soltei algo de mim





soltei algo de mim
que parece ser tristonho
quando as flores do meu jardim
abandonaram este meu sonho

la se foram as lindas cores
os perfumes que atraem
relembrando os amores
esperanças de cima caiem

o que serve então sonhar
se esta vida e tão dura
quando os olhos de olhar
só bem choram agua pura

deixo então aqui recado
para os que sonham com fervor
que destino não é achado
quando lutamos pelo nosso amor

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 13 de agosto de 2013

JOSÉ















iras daqui a pouco
saber o que não sei
é por isso fico loco
por momentos que já passei

tiveste a pouca sorte
de cruzar esta doença
que nos leva até a morte
sofrendo e sem paciência

que o tempo que te resta
seja bom contigo amigo
porque o mal para ti não presta
se a prenda é o jazigo

seja forte então José
pede a Deus que te consola
se no meio de tanta fé
esperança ficou em jaula

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

Porque os anos la passaram























Porque os anos la passaram
quero aqui vos relembrar
que aqueles que lutaram
nunca os braços vão baixar

Porque juntos lutamos tanto
para achar melhor caminho
e por eu não ser um santo
decidi outro destino

Mas recordo bons momentos
que passei com "os meus manos"
é se projecto fui com os ventos
a saudade ficara anos

Não guardei nenhum rancor
aqueles que me prejudicaram
porque a vida no esplendor
só relembra os que a gozaram

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ansiosos da nossa liberdade















Porque nascemos todos iguais
ansiosos da nossa liberdade
combatemos se calhar de mais
no meio da nossa ansiedade

Sabemos limitar fronteiras
rejeitar tudo o que não é nosso
mas não sabemos levantar barreiras
dizendo assim "eu tudo posso"

Mas se fronteiras não existissem
não haveria se calhar tanta guerra
é certos povos se permitissem...
outros sobreviviam nesta terra

Mas tempo, nos torna em animais
que marcam território achado
que nunca pensou que no querer mais
deixa atrás dele mundo cagado

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

o que serve tão querer



















Cinquenta anos de lavoura
a usar o meu corpinho
ano a ano que devora
deste fim que esta pertinho

Gozei e agarrei a vida
como algo de precioso
mas no fim fica a ferida
de certo pensamento moroso

Porque o que serve tão querer
se no fim não guardamos nada
no caixão sem la mexer
de onde a alma se evada

Para depois andar perdida
neste mundo bem selvagem
ate que algo bem descida
que a mesma siga viagem

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

Em Agosto em terra Gaulesa


















Em Agosto em terra Gaulesa
esta tudo morto, esta as moscas
mas de uma coisa tenho a certeza
e que portugueses não comem ostras

Vazaram todos para portugal
e esta treta parece vazia
e deles irem não levo a mal
mas aqui dentro eu tenho azia

Parece que estou aqui perdido
sem ter neguem a quem falar
olho por vez se há bandido
que aqui anda para gamar

Mas por essas merdas não tenho idade
já sou bem velho para correr
e o meu tempo de vaidade
deixou lugar para saudade viver

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira