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quinta-feira, 28 de março de 2013
fica quietinho e sem voz
Porque Deus e a nossa luz
porque o mesmo gosta de nos
quando olhares para esta cruz
fica quietinho e sem voz
deixa falar teu coração
sem que neguem possa ouvir
e guarda em ti a devoção
que teus pedidos onde surgir
porque Deus não te quer o mal
sendo o mesmo teu salvador
neste universo celestial
ele olha para ti no seu esplendor
nunca guardes inimigos
perdoa aquele que te ofendeu
lembra te que no teu jazigo
serás aquele que morreu
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
apagar o tempo
Bem queria apagar o tempo
regressar ao meu nascer
com a idade fiquei ciente
que tal coisa nunca vai acontecer
O passado da nossa vida
fica gravado la no fundo
e a parte esquecida
vai ressurgindo e mostra ao mundo
Que nem sempre fomos sérios
em falar em sentimentos
quando a procura de impérios
esquecemos alguns momentos
São momentos de traisão
onde enganamos os nossos valores
e sem termos a compaixão
só guardamos os rancores
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Agora que tudo mudou
Relembrando o seu passado
recordando alguns momentos
o passado bem animado
passou a ser os dos tormentos
Esta força que trazia
que lhe dava ar alegre
deixava gente bem macia
onde maldade não se atreve
Agora que tudo mudou
que algum mau apareceu
este filme que não acabou
vai ter um fim um pouco réu
Luta então para os teus
para os que te trazem no coração
da minha parte eu peço a Deus
que ficas aqui na multidão
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
De repente
Esta força do destino
que me vai tirando algo
grava em mim a lápis fino
coisa feia e estrago
Ela leva os que eu amo
os que trazem meu equilibro
na maldade ou no "tramo"
foge sempre como um "chibo"
De repente ataca outro
sem o mesmo ter pedido
e quando o mesmo fica morto
fica logo bem esquecido
De repente vai para cova
e recebe a sepultura
para deixar a linda prova
que este mundo e só loucura
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 25 de março de 2013
meu coração esta de luto
Hoje meu coração esta de luto
porque a saudade,é tanta
e este homem que já fui puto
chora porque tem algo na garganta
E como um nó que aperta muito
e não me deixa respirar
tenho saudades do pepito
que eu não paro de oirar
Esse meu pai que me faz falta
a mim e a todos nós
trazia algo de bom a malta...
todos juntinhos e não a sós
Porque será que isso mudou?
passou-se algo na partida?
se quem por ele,gente chorou
com certeza hoje... esta abatida
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Felicidade sendo prova do amor
Ao sorrir para o mundo fora
carregamos por vez a esperança
que um dia, la chegara a hora
onde felicidade não e só lembrança
Felicidade sendo prova do amor
porque sem amor não existe a mesma
e quem semeá o rancor
só vê o mal e sempre teima
Então deveremos fazer um ponto
para saber se se justifica
andar zangado como um tonto
quando a vida, ela simplifica
Perdoa então a quem errou
ou quem te quis fazer o mal
porque a vida que despertou
não fiz de ti um animal
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
mundo de ilusões
Quem quer tudo, tudo perde
perde o sonho e a consencia
esperança tem a core verde
e cinzento vai para ganancia
O que serve olhar de alto
quando pequenos somos nós
quantos não fizeram o salto
por tudo ter, mas não ter voz?
Vivem no mundo de ilusões
onde tudo e pura fantasia
mas pequenos que os anões
fazem o mal a quem não queria
Eles compram tudo sem olhar
porque o que importa e bem mostrar
mas felicidade...só a sonhar
porque a mesma não se pode comprar
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
queremos amor e não insultas
a inocência das crianças
e o reflexo da pureza
como o casar com as alianças
fica bem presa mas sem certeza
que no dia no seu crescer
o mesmo não ira perder a vez
porque a inocência no querer
engendra sempre a malvadez
crescemos então ganhando vícios
perdendo o bom e ganhando maus
deitando para fundo dos precipícios
o que de bom evita o caos
mas quando chega a nossa hora
queremos então pedir desculpas
antes de partir noutro mundo fora
queremos amor e não insultas
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 19 de março de 2013
Aviso importante
Um dia saberás porque razão
o homem pode perder a cabeça
quando luta com devoção
e recebe aquilo que não peça
e sempre fácil de se justificar
com as saudades de quem amamos
mas a conciença para purificar
deve também saber onde paramos
essas queixas do dia a dia
que não entendo com certeza
fazem de ti pessoa fria
e rouba também tua beleza
então quando chegar a hora
de caminhar noutros caminhos
se soltara o que se chora
e sumirão os meus carrinhos
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Aconselho
Nem tudo pode se comprar
quando-se quer conseguir algo
nada serve então chorar
e pedir coisas ao dito mago
se queremos ter nas mãos
algo puro para guardar
então os laços dos irmãos
servem de exemplo para amar
do que serve as companhias
quando no fundo estamos triste
estar longe quando não querias
e ver aquilo que não viste
guarda então essa lembrança
de que irmão e teu para sempre
e para saber lidar na dança
deves saber olhar para frente
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Fazer contas
A momentos nesta vida
onde devemos fazer contas
porque a mesma e sofrida
e por vezes só ficam pontas
adicionar os desejos
multiplicando nossas vontades
mas a soma dos despejos
e só lixo das verdades
dividimos por vezes as faltas
para agradar os que precisam
e o resultado dessas maltas
e só merdas que não precisam
deveriam então subtrair
todos os pesos dessas consienças
porque nada serve dividir
quando o resultado e desconfianças
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
O carteiro
Tenho aqui um certo carteiro
que só anda de bicicleta
o seu pai deve ser padeiro
porque o mesmo tem mão forreta
julga sempre ter a razão
mas esquece quem esta na frente
e a muita multidão
que o quer comer bem quente
esse grande filho da puta
que tem cara bem nojenta
como a bola que se chuta
cairá na agua benta
porque chegara o dia
de ir pedir a dita esmola
e aquele que não queria
agira de forma tola
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
o respeito
Nesta idade bem avençada
onde o meu corpo chora de dores
ainda tenho quem me agrada
mas que não fala em amores
essa gente tão materialista
que só sabe fazer contas
deixa em mim algo que me a trista
para fazer o mal sempre estão prontas
quando se fala aqui de gente
que deveriam se respeitar
e que não sabem abrir a mente
ma sabem sim se rejeitar
quando a educação foi levada
sempre prevalecendo o respeito
então esta gente tão mimada
deveria mudar de preconceito
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Meditei
Meditei por que razões
ando triste e saturado
semeando as com-paixões
e das recolhas ando cansado
eu bem quero ver a luz
iluminar os que eu amo
mas aquele que esta na cruz
e desconfiado quando o chamo
eu bem rezo com devoção
sentimentos e que não faltam
quando me dão estico a mão
mas de seguida os mesmos cantam
saber dar e receber
desmonstra então nossa bondade
mas e importante perceber
que na franqueza anda a verdade
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
vaguear na terra
Deixei para trás o teu lindo rosto
pensando assim me consolar
mas esqueci que no lado oposto
iria sofrer por tanto te amar
decidi então vaguear na terra
a procura de algo sendo teu
mas a vida sendo uma quimera
só me deixou nos olhos um véu
com o mesmo eu não vejo nada
estou no escuro e não vejo a luz
mas sobro algo o qual me agrada
foi teu perfume que eu nunca pus
esta guardado na minha mente
porque cheiro a rosa não se esquece
então dai olha então para a gente
porque a gente daqui bem o merece
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Soltei palavras ao vento
Soltei palavras ao vento
para compor lindo poema
neste momento onde não mento
onde o sorrir da lugar a pena
esperei que as lindas montanhas
devolveçem o eco das mesmas
mas de lindas passaram a manhas
e deixaram em mim certas penas
os raios do sol pagaram-se depressa
e o frio caiu sobre mim de-repente
ao lindo vento eu deixei a promessa
que naquele dia te amarei para sempre
então sendo assim, que Deus me perdoa
porque sendo forte passei a ser fraco
e se esta verdade deixou algo que magoa
iras então ver me como um lindo macaco
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 12 de março de 2013
O pescador do tempo
Nesta imagem a preto e branco
vejo homens corajosos a sorrirem
na valentia que na memoria eu tranco
muitos choraram na hora de partir
Iam ganhar este fruto da miséria
para sustentar os que passavam fome
partiam longe nesta luta seria
para trazer algo porque a gente come
A esta gente devemos dar respeito
os que partiram e os que ficaram
e por aquele que esta no meu peito
hei de esperar que as feridas sarem
Cortes de linhas ele já levou tantas
mas não gritava com as suas dores
era ao deitar sobre as suas mantas
que o mesmo chorava pelos seus amores
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
as flores do mal
Frente a esta flore core de rosa
onde aqui relembro o passado
tu que gostavas tanto de mimosa
e agora e a tristeza que eu trago
Esta tristeza que não tem cheiro
mas que tem core a linda violeta
que se instalou como garimpeiro
e que levou a tua alma de poeta
Deixou um rastro a core lilás
para relembrar o estandarte da morte
e toda a tristeza que a mesma trás
levou com ela toda a minha sorte
Sinto me assim um pouco perdido
porque todas as flores já não cheiram a nada
mas de você não estou esquecido
porque o cheiro do mar esse sim me agrada
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
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