VITOR VIEIRA Os direitos de propriedade intelectual de todos os textos do meu blog que não sejam de fornecimento externo e como tal devidamente identificado, são pertença da minha pessoa. O conteúdo presente neste site não poderá ser copiado, alterado ou distribuído salvo com a minha autorização expressa. Este blog contém textos,devidamentes licenciados pelo seu autore e que não podem ser copiados, alterados ou distribuídos salvo com autorização expressa do mesmo.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
SAUDADES DE SI
Seu silencio paizinho é como algo que mate
rói me todo por dentro é usa a minha mente
este meu coração, sendo algo que bate
lembra-se por vezes de parar de repente
então ali se vai esta minha esperança
como passa o comboio sem mesmo apitar
quando falo de si já não tenho a lembrança
porque o tempo sem fim se lembrou de parar
as saudades de si usam as minhas forças
destroem a minha vida, usam o meu querer
das historias contadas, se alguém as distorças
então hei de lembrar o que andaste a sofrer
la de cima paizinho olha bem para os seus
porque aqui baixo tudo é algo fraquinho
companheiro de sempre, na companhia de Deus
peça então o mesmo para rezarmos baixinho
o que sobrou de si, tem gosto de amargura
porque o tempo apresado o levou bem depressa
é este seu bilhete com palavras de doçura
é a única coisa que me sobra é me opressa
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
A quanto tempo que não chorei?
A quanto tempo que não chorei?
e porque razão eu choraria?
quando tudo aquilo que eu sei
e tudo aquilo que eu não queria...
Devo ter perdido a vontade
porque lágrimas já caíram tantas
e quando sonho torna-se realidade
então e tempo de dobrar as mantas
de levantar a nossa auto estima
e dar valor ao nosso orgulho
porque esta vida que desatina
acaba sempre no tal entulho
e como um monte de destroços
onde tudo foi la misturado
um desenho feio que ficou esboços
por tantas vezes eu ter chorado
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Tais as raízes de uma árvore
Tais as raízes de uma árvore
afundadas nesta terra bem fria
ancorado a este sonho que devore
a lembrança deste ódio que não queria
Estou aqui,sem saber então o porquê
a pensar que esta vida poderia ser outra
a felicidade que queria e que amplifiquei
bem fujo da minha mão para ir para outra
Eu bem quis preservar algo bom e bonito
mas a terra, de fértil passou a ser deserto
quando o meu coração nunca foi de granito
e em algumas atitudes, que a revolta desperto
Claro,que esta vida poderia ser mais colorida
que em sonhar em amor tudo torna-se melhor
mas o amar de mais, por certas vezes agrida
os nossos corações, quando guardamos rancor.
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
NOITE ESCURA
Foi no decorrer de uma noite escura
que sem querer o teu rosto veio a mim
bem me avisaram que o passado cura
mas este teu rosto ficara historia sem fim
nem que tudo,um dia, vire a negro
irei sempre lembrar que nela sonhei
e que na mesma de sonhar alegro
por que de ti nunca me envergonhei
nesta historia que um dia acabara
deveras então um pouco me recordar
e quando debaixo dos pés o sol desabara
para nós não será mais tempo de discordar
então guarda de mim o que de mais foi bonito
esquece então que num dia assombrado te magoei
porque este amor que tenho para ti e infinito
e cada dia que passou, o mesmo eu próprio amontoei
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sábado, 2 de fevereiro de 2013
O VELHO
Um velho estava ali parado
assentado la no seu banquinho
quando o encontrei, como algum achado
ele olho para mim com um sorizinho
Cabeça encostada a sua cana
estava la perdido nas suas lembranças
naquele momento, quando o respeito chama
o cumprimentei com palavras mansas
Mas o velhinho não me respondeu
algo triste estava ali presente
e fui num só olhar, que o mesmo deu
que adivinhei, que estava alguém ausente
Tinha perdido a sua companheira
que o acarinho toda a sua vida
e a sua rosa, nada espinheira
tinha ido embora por não ser florida.
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Sozinho neste mundo bravo
Sozinho neste mundo bravo
fui ter a minha capelinha
algo triste e algo errado
andava ali na minha cabecinha
quando entrei, não estava la neguem
estava escuro e um pouco frio
os raios de luz que os meus olhos seguem
fixavam para mim como um desafio
logo soube que eras tu presente
estavas ali tu meu caro amigo
e meu coração que as vezes sente
bem se embalou..que grande castigo
falei para ti, sem obter respostas
mas algo me disse que estavas zangado
fui quando senti ,la nas minhas costas
este grande frio, que ainda hoje trago.
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
Subscrever:
Mensagens (Atom)