segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A sabedoria



















A sabedoria que alguns clamam
de vez em quando vira a vinagre
quando as vezes os pequenos chamam
de ignorante o mesmo se sagre

O que adianta uma ilusão?
se o dito não é realidade
porque o saber também tem lição
e é preciso saber a verdade

Quem estudou com todo o fervor
guarda consigo o que aprendeu
mas e preciso fazer o favor
de transmitir o que Deus lhe deu

Saber de mais não adianta nada
se a vaidade nega a compaixão
a sabedoria vira a cagada
se o teu agir e de trapalhão

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




quando Amor e felicidade ficam a perder...
















Se o votos de bom ano 
devem servir a quem nós gostamos
porque razões andam alguns "no tramo"
antes de agir por quem nós amamos?

Desejamos sempre a felicidade
vindo depois amor e a saúde
porque razão então a infelicidade
toca em alguns sem que neguem acuda?

No que toca ao amor eu digo
ele não se vende, mesmo sendo precioso
mas ele se da como se da o trigo
a quem precisa para comer cheiroso

Quanto a saúde que alguns precisam
de Deus lhes dei para revender
porque sem a mesma todos analisam
que amor e felicidade ficam a perder.


Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



domingo, 30 de dezembro de 2012

confissão intima

















Quando hoje ao acordar
O meu Nestor andava solto…
De repente eu fui tocar
Para ver se o mesmo não estava morto

Não fui do sonho que ele acordou
Fui  só porque ele queria mijar
Quando das cuecas ele sacou
Estava ele a rebitar

Mas que grande trabalhadeira
Para micar dito buraco
Por uma simples mijadela
la tornou-se num grande charco

Acabando eu sacudi
Mas a flore perdeu a seiva
Flore bem murcha eu la vi
E a flore murcho na Neva

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

Poetizar neste silencio



















Poetizar neste silencio
e como olhar bem no escuro
estando calmo, deixando o tenso
em liberdade, sem ter um murro

Deixando livre a minha mente
deixo falar minha emoção
e se magoa a vez a gente
e sem nenhuma intenção

Falando dela e bom sinal
e porque sinto algo por ela
por concluir que a final
bem la no fundo ela é bem bela

Mesmo de fora se eu não pareço
ser tão simpático a visão
poetizando eu amadureço
tocando assim seu coração

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sábado, 29 de dezembro de 2012

este meu sonho embrional
















existe uma linda estrela
que brilha alem das outras
iluminante e tão bela
que as outras ficam neutras

cada um lhe da um nome
acreditando que ela os guia
mas a minha abandono me
quando antes me seguia

era a minha estrela santa
protegia o meu ser
uma historia que encanta
nascida para desaparecer

eu bem olho la para cima
a procura de um sinal
mas o tempo bem décima
este meu sonho embrional

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



Je pense a eux au milieu des regrets



















Seul dans ces mètres carrés
Je me dis que j’ais de la veine
Locataire non pas d’un palais
Mais d’une maison propre et saine

Pourtant il me manque quelque chose
Une chose que je ne sais expliquer
Tout et calme mais tellement si morose
Que de si calme il me semble exploser

La chaire de ma chaire me manque
Ces trois la..M’ont si bien laissé tomber
C’est comme une partie de pétanque
Dans la qu’elle il manquerait le cochonnet

Mais la vie nous réserve de ces choses
Qui parfois sont si dures a avalé
A cœur ouvert et les portes bien closent
Je pense a eux au milieu des regrets

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

UNE BOUTEILLE A LA MER























Dans l'espoir que nous avons
nous misons parfois nos forçes
sans savoir que de toutes façons
que le même parfois se corse

nous gachons nos energies
delaissons parfois les notres
recherchant la sympatie...
notre destin souvent se votre

e dans un signe du desespoir
nous jetons parfois une bouteille a la mer
racontant tous nos deboirs
mais les memes sont bien sincéres

esperant que la meme tombe
entre les mains d'un parfait inconnu
ou alors que la meme sombre
dans les eaux froides du temps perdu

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




O TEU DESTINO


















Seja qual for o teu destino
guarda contigo a vontade
não te consideras clandestino
e combate qualquer tempestade

não deixas que neguem interfere
nesta vontade  de seguir que é só tua
porque de muito amar, ele fere
e os teus saberes desvirtua

leva contigo os que amas
nem que o fardo seja pesado
e se muitas lágrimas derramas
nunca esqueces do teu passado

porque nele esta tua historia
seja ela bonita ou então feiosa
e guarda então na memoria
de ser pessoa audaciosa.

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

NO TEU OLHAR VEJO




No teu lindo olhar eu vejo
algo ardente, algo segredo
e como o leito do rio Tejo
onde me afogo,sem ter medo

por ser neste olhar distante
que me perco a te amar
e desde sempre estou ciente
que o mesmo soube me magoar

neste olhar minha princesa
eu relembro nosso passado
onde vi no mesmo a gentileza
e fiquei homem bem casado

o olhar para Eles adormeço
fechando então os meus grisohos
então a Deus aqui eu peço
para preservar meus lindos sonhos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

“Se eu pudesse…


















“Se eu pudesse…

Por um dia ser o bom velhinho

Mensageiro de Deus repartindo carinho
Com certeza
Exterminaria a pobreza
Caminharia por esses mundo,
Levando alegria,
Secando lágrimas,
Matando a fome que mata,
Transformando míseros barracos
Em lares decentes
Num gesto de amor!
Levaria o sonhado presente
Entregaria a cada criança
Triste, sem esperança,
Rosto pálido,
Sonhos murchos
Como a flor que não vingou
Preencheria o vazio latente
De cada coração!
Estenderia a mão em amizade
Conferindo solidariedade,
Segurança num futuro melhor,
Uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
E com uma varinha de condão
Extinguiria a violência,
Transformaria balas perdidas
Em rosas, miosótis, hortênsias…
Dando cor ao negro da dor!”

Um Natal Mágico para todos NÓS!!! ♥♥♥

Merry Christmas ... Feliz Navidad ... Joyeux Noël ... Buon Natale!!! ♥♥♥

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012




















Tu minha tão rica família
espalhada pelo mundo fora
estando longe coração vasilha
de tanto bater vai chegando a hora

Será então hora para te dizer
que nossas alegrias já deixaram rasto
algo inacabado, algo para fazer
deste grande amor que ainda hoje pasto

Eu bem desenhei este sol tão lindo
com grande sorriso para aquecer a alma
mas do tanto sangrar ela vai parindo
alguns nervos a mais e falta de calma

Saberei perdoar algum dia???
algo que chocou e tanto magoou???
quando em algum tempo esse alguém dizia
que de tanto pensar ele nem lembro.

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

por vezes relembro o passado



















é no fazer a limpeza as minhas escadas
que relembro por vezes o passado
algo que fazia sem ter as entradas
do dinheiro ao vivo...trabalhei como escravo

era algo tão duro, pois não tinha a idade
era algo forçado, uma coisa não querida
nesse tempo perdido não havia vaidade
só trabalho a duro e uma grande fatiga

sobre as ordens dos pais íamos trabalhar
de manhã ou a noite ou no cantar do galo
não se abria o bico e nem pensávamos ralhar
porque sendo assim era logo "o caralho"

foi passado bem duro e algo tristonho
muito rápido conseguimos ser adultos a força
trabalhando no duro cada um com seu sonho
para hoje pensar que "o falar"..vale a "cosa"!!!

Vítor Gonçalves Vieira


aquele caminho sinuoso
















foi por aquele caminho sinuoso
que sozinho eu decidi caminhar
armado de espada e glorioso
na vaidade não e preciso mimar

eu estava tão forte e tão seguro
que nem o vento poderia arrancar
os meus sonhos ligados o futuro
que bem sozinho decidi abraçar

quando vida nós obriga a tal opção
devemos esquecer por momentos
que nem sempre falamos com coração
quando a vida nós reserva os tormentos

e tão fácil por alguns criticar
as opções que podemos tomar
e não quero eu aqui magicar
das respostas que podem levar

Vítor Gonçalves Vieira


quinta-feira, 15 de novembro de 2012




















anda aqui um velho chato
um grande filho da puta
daqui pouco eu o mato
até como a sua truta

e um casal de anormais
eternos insatisfeitos
com criticas divinas
os velhos não estão quietos

os velhotes são tão burros
qu'apetece e os foder
bem lhes dava grandes murros
e deixa-vos ai morrer

mas tenho pena do caralho
porque o velho até se mija
quando fala até calo
para não ferir a tromba rija

fico então bem a espera
que sua hora chega em fim
 e que a velha,velha ferra
segue caminho do seu jardim

Victor vieira

terça-feira, 9 de outubro de 2012

a razão tem seus limites

neste chamado dia de festa
que foi algo muito estranho
na garganta ficou aresta
de um peixinho que não amanho

foi algo estranho de entender
quando o mesmo não tem lógica
fiquei parvo sem saber
porque a mesma foi tão sádica

não foi nada provocante
eu só quis dar ponto de vista
a resposta foi chocante
minha estima ficou trista

mas a vida tem destas merdas
são passagens do caralho
de conquistas temos perdas
sem saber eu nunca ralho

então vou abrir os olhos
que não quero ficar cego
amizades tenho os molhos
e maldade nunca levo

Victor vieira





domingo, 7 de outubro de 2012

olho por olho

ontem olhei para ti
tu estavas bem melhor
de todas as pessoas que eu vi
tu só olhavas para teu amor

ti ficaste com medo
o que por si é normal
mas para já ainda é cedo
para sangrar o animal

concentra-te no teu bem estar
e a dar carrinhos os meninos
porque o restante vai levar
para ele não há outros destinos

porque a mulher que tu és
não merece ser maltratada
há de chegar a sua vez
para assim tu ficares vingada

tu só falas em fugir
quando nada fizeste para isso
vira a hora de agir
é será o momento mais propicio

Victor vieira

apaixonados e orgulhosos de nós!















estes versos se o surpreenda
as suas palavras se calhar não
brasas que meu coração acenda
de um amor com certeza vão

será que ainda se lembram?
apaixonados e orgulhosos de nós!
as nossas  razões bem renunciaram
mas as memorias ainda tinham vós

suaves adolescências que se relembram
quando tudo nós parecia normal
de todas as luzes que se acendam
quando a nossa vida se tornava baile

o tempo marcou sobre os nossos rostos
o tempo que o próprio tempo apagou
quando quem da vida tem gosto
a própria vida de mim algo já levou

Victor vieira

orgulho me de ti irmão













eu pensava conhecer-te
tu irmão de quem me orgulho
com esta historia comovente
apreendi como no mergulho

que é preciso ter muita calma
é tu sabes bem o demonstrar
partilhei a tua cama
até te ouvi a ronronar

mas não é disso que se trata
mas sim das tuas atitudes
que me aprenderam que se farta
que a família trás plenitudes

comportas-te lindamente
demonstras-te o teu afecto
como irmão e muito ciente
agradeço-te e também prometo

que seguirei o teu exemplo
e também irei relembrar
que todo ser que esta ausente
tem sempre algo para demonstrar

Victor vieira

esta minha/tua promessa























falaste tanto de mim
que agora é a minha vez
ao propor me dizes te que sim
depois ficas com embriagues

eu bem sei que sou bonita
a quem diz que sou bonzona
mas não ficas tão aflita
que me preservo para festona

prometes te me beber
na companhia de alguns
então antes de merecer
deves então mexer o cu

fica boa bem depressa
que eu não vou ficar a espera
então fica esta promessa
esperando que o resto serra

Victor vieira

deixa la que Deus é grande


















Tu bem querias apanhar sol
ate pensavas bem descansar
mas esta vida que nem é mole
de repente veio a despertar

algo que nunca deveria ter acontecido
algo que neguem ate pediu
tirou as ferias ao teu marido
e teu descanso virou pincel

mas deixa la que Deus é grande
o mesmo ira te compensar
como tudo aquilo que o mesmo mande
ele manda assim também amar

tu soubeste sempre saber amar
e trouxeste sempre a acalmia
então de ti vou relembrar
que contigo e outros somos família

victor vieira


Estes versos se a surpreendaas suas palavras se calhar nãobrasas que meu coração ascendade um amor com certeza já vão

Será que ainda se lembram?apaixonados e orgulhosos de nósas nossas razões renunciarammas as memorias ainda tinham vós

Suaves adolescências que se relembramquando tudo nós parecia normalde todas as luzes que se acendamquando a nossa vida nós parecia um baile

O tempo marcou sobre o nosso rostoo tempo que o próprio tempo apagouquando quem da vida tem gostoa própria vida de mim algo já levou

Vítor Vieira

PESADELO



















nesta terra que tudo engole
que sur-voei para te ver
eu vi gente bem austera
que no meu sonho eu matei

eu andava vem aflito
a voar para fugir
como o sino com medo agito
as turbulências deste meu viver

lembro me então que matei muitos
porque os mesmos te magoaram
mas ao contrario os aflitos
percorriam-me sem cansarem

tudo isso só era um sonho
mas parecia tão verdadeiro
que acordei algo grisonho
e contei com ar sincero

Victor vieira


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ALEXANDRA




















Nesta noite tão fria
acordei a pensar em ti
Era algo que não queria
mas no meu sonho eu la te vi

Tu estavas a apontar me
algumas caixas bem marcadas
Numa delas nome que me chame
era a caixa das gargalhadas

Eu abri bem devagar
por ter medo de ser falso
E la te vi eu a dançar
numa árvore pé descalço

Eu bem forte chamei por ti
por ter medo de te magoares
Acordei  e la sorri
era hora de tu voltares

Vem então perto de nós
porque estamos impacientes
Faz ouvir a tua voz
por aqueles que consentes

Victor Vieira


quinta-feira, 14 de junho de 2012

«Portugal não falhará»




apanhaste a mania de ser grande a valer
sem saber que um dia tu iras tudo perder


não te importas com os teus compromissos
considerando que os outros te são submissos


vais galopando com os teus a grandes passos
de pequenos tu"senhor" fizeste grandes fracassos


é não é por o povo te chamares passos coelho
que deves mal tratar os pobres os jovens e os velhos


vai destruindo o nosso lindo pais chamado portugal
porque por ti a preparação da reforma é que vale


não se trata da reforma dos meus compatriotas
mas sim a tua,de forma a não ficar de pelotas


se sabias governar, não precisávamos de imigrar
mas no dia do regresso eles irão te fazer pagar


como o nosso querido presidente que tanto odeio
foste capaz de gozar connosco é sem rodeio


mas o dia vira onde o povo ira acertar continha
mas daqui até la e melhor senhores ficarem na linha


existe uma linha que separa o "correcto" e o "malandrão"
e governo que se respeita não pode ser chamado de ladrão.


Vítor Vieira



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Neste teu acto cheio de barbaria




Neste teu acto cheio de barbaria
na tua fúria foste cortar a árvore
porque suas raies que estrago fazia
levantou em ti o que em ti devora


Mas esqueceste de uma coisa seria
é que a árvore em si não nem te incomodava
bem cortaste a mesma como se corta a veia
para ver sangrar a dita porque também chorava


E bem reflectido assim eu posso te dizer
que quem corta árvore não se chama gente
é um zé neguem que é para esquecer
que de não pensar bem perdeu a mente


Quem não cuida da natureza
não sabe cuidar do que é seu
e quem age com tanta leveza
só recebera o que ele próprio deu


Vítor Vieira

não a minha historia não acabou



Não a minha historia não acabou
para perceber isso eu fiquei acordado
nem todas as magoas de quem me arrastou
irão servir de desculpas para eu ficar calado

Posso não ser ouvido no meu falar distante
mas eu bem sei gritar quando a surdez chateia
quando a certa burrice dita inteligente
de tão apagada nada me assemelha

Não sou daqueles que fica assim calado
porque eu até gosto devolver resposta
quando este dizer que se quer pensado
de cheiro a perfume vai sentindo a bosta

Porque serve então desenvolver conversa
quando este silencio então, me traz ele a paz
como um lenço usado,que depois não presta
eu vou deitando fora o que ficou para trás

Mas não te incomodas que isto é só passagem
porque a minha historia ainda não acabou
ainda sou bem jovem para mas tenho bagagem
que esta recheada de coisas tão boas de quem me ensinou

Vítor Vieira



terça-feira, 12 de junho de 2012

Murmúrios de um Tempo Anunciado




Nos murmúrios de um tempo anunciado
eu apertei as suas lindas mãos velhinhas
que em tempo quando não era do seu agrado
me maltratavam sem nunca me dar festinhas


Nunca achei que tal coisa foi se certa ou errada
para não querer julgar aquele que por mim tudo deu
que um dia viu de la em cima a sua vida parada
vendo os seus filhos chorando,como quem não viu


Foi nos murmúrios de um tempo anunciado
que toquei seu rosto que pouca ruga tinha
isso porque o tempo escasso e um pouco mimado
lhe retirou a vida  com a rapidez que sempre desatina


Mas guardo em memoria essas suas veias grossas
porque via em elas o poder da sua linda bondade
onde em elas corria o sangue dessas linhagens nossas
onde nem sempre as palavras ditas falavam  o teor da verdade


Foi nos murmúrios de um tempo anunciado
que nos ensinou a saber um tão pouco ficar calados
para saber ouvir os que de "tão fala" ficaram viciado
sem se aperceberem que de murmurar somos bem mais amados


Destas suas lindas mãos eu tenho grandes saudades
é por ser dia triste, só me apetece lhe murmurar
que aqueles que julgaram essas suas lindas vaidades
hoje choram por si porque não souberam o estimar.


Vítor Vieira

sexta-feira, 1 de junho de 2012

se ouves verdadeira igualdade

se ouves verdadeira igualdade
o nosso mundo seria bem melhor
não era preciso qualquer santidade
para rezarmos bastaria o calor

mas quem deseja, bem pode esperar

porque igualdade nunca vai existir
a tanta gente que adormece a chorar
porque do seu dia só comeu a fingir

as cores de pele que tanto atormentam

alguns de nós que nem sabem pensar
que de inveja com o tempo arrebentam
algumas veias que com o tempo vão secar

essa igualdade que muitos bem falam~

que é bonita mas só em papel
não sabe a doce porque alguns a estalam
tratando a mesma de forma bem cruel.

Vítor Vieira

quinta-feira, 3 de maio de 2012



















neste dia que é o seu
eu só quero lhe dizer
que esta vida que me deu
foi vivida com prazer

agradeço o seu amor
os esforços que fiz por mim
porque em todo o seu esplendor
o seu filho pensa assim

eu nem sempre desmostrei
o amor que tenho por si
mas das mulheres que eu amei
e a mais linda que já vi

porque tem algo bonito
que nenhuma pode ter
não se fala de ter guito
mas permitir o "je" viver

agradeço o seu amor
que partilhou com todos nos
e não fica com rancor
se por vezes ficou sem voz

para lhe dizer o quanto eu amoa
não preciso lhe falar
meu coração que não emgana
a de um dia lhe mostrar

Vítor vieira

sexta-feira, 27 de abril de 2012


















na encosta do meu mar
o som das minhas ondas
onde gosto abandonar
as minhas penas tão profundas

ali deixo os meus recados
e transpiro as minhas lágrimas
destes sonhos abortados
onde eu acho as minhas rimas

mas do que serve então rimar
se na realidade pouco tenho
tanta agua a abundar
dos meus olhos eu não contenho

eu bem sei que vida e dura
para mim e para muitos
quando do mar sai a bravura
o mesmo engole os aflitos

sendo assim vou reagir
vou batalhar e esquecer
porque esta dore do ressentir
não da a sopa para comer

Vítor vieira

quarta-feira, 25 de abril de 2012

hoje pensei em si


Uma vez que sua sombra ganhou minha mente e porque não sou nenhuma montanha dourada
Além dos ventos mais elevados do que os passos do seu esquecimento
Uma vez que temos de aprender sem por isso, Não nós compreender

Que o sonho de nossos desejos e viver o "bem-estar “de “estar bem”
E desde esta evidencia que você pensa Como uma evidência íntima
Que às vezes nem tudo é necessariamente suficiente para amar ou que não pode ser amado
Uma vez que seu coração também parou de bater no seu melhor, quando o meu ira morrer
E uma vez que o amo demais para o prender a este vazio que me esvazia a alma.
Como você vaisOs ventos então o levarão para onde melhor se vive com as outras almas
onde as mesma irão o Amar da melhor forma Não se pode amar  mais que isso
Ensinou me que nesta vida nem tudo e tão fácil Mas você permanece a mesma pessoa
Se você no seu intimo pensamento pensou nos ter traído… teríamos então bastante perdido
Mantenha esta linda imagem e receba essa sorte que Nós lhe enviamos em silêncio
Esta força que sugere que dentro deste mundo de loucos o melhor ainda está para vir
E longe destas nossas inquietudes quando março é a partir de Abril
Sei que aqui ficara nos nossos corações o resto de você como uma marca indelével
Sem drama, sem lágrimas Pobres e insignificantes almas
Porque é dor que não chora no interior Desde a sua casa Hoje é o horizonte
Na tentativa de aprender o seu exílio para retornar este nosso caminho sem fim
Mas não é tarde demais Em sua história Lembra-se Nosso adeus ,nossas lagrimas que ainda perduram
Como você fui e vai Em sua história Lembra-se Nosso adeus Como você fui e como você ainda esta
Eu poderia ter encerrado tudo, esquecer  todas essas portas Deixar tudo em um gesto simples, mas você não quis.
Tenho recebido tanto amor e tanta força Mas tudo que eu podia, que não foi suficiente
Não o suficiente, em sua história, Lembra (lembra-se) Nosso adeus (adeus nosso) Como você vai e como você ainda esta aqui perto de nós …
Vítor vieira

quinta-feira, 19 de abril de 2012

o meu recado


deixo aqui este meu recado
para quem quiser ouvir
por não ser nengum pecado
aqui eu vou o transmitir

porque o mesmo e bem curto
mas tem algo de bonito
nada a ver com algum surto
pelo qual ficar aflito

e recado do momento
por achar que esta na hora
que o cansaço tão violento
me ordena na demora

então aqui vai minha mensagem
isso para que não pernoite
no fim desta abordagem
lhe desejo uma boa noite

Vítor vieira


na luz que aconselha os aflitos


na luz que aconselha os aflitos
aparece sempre um grande homem
no meio de alguns conflitos
da aflição que alguns consomem


mas a que servem os distúrbios
se não sabemos gerir os mesmos
quando se gasta uns balurdios
em rectificar nossos sarcasmos

nos momentos de aflição
andamos então a sua procura
não memorizando a lição
que a própria vida bem pouco dura


peço então a luz que te aconselha
para te abrir bem forte a mente
que desta vida ela te espelha
tua linda imagem tão inocente

Vítor vieira

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Põem te fina linda abelha



Põem te fina linda abelha
se tempo bom ainda não chegou
se não ouves quem te aconselha
e que por ti tudo abdicou

Não me venhas com história
Que historia eu estou farto
Reaviva esta memória
E não digas disparato

já saturo de te ouvir
quando falas sem ter razão
quando quer só competir
no meio da tua aflição

espera então os lindos dias
para recolha do néctar
porque então abusarias
e linda flore vai afanar

Vítor vieira


O SILÊNCIO DAS PALAVRAS

















Palavra para o quê?

Se no fundo de nos próprio
Sentimos nossa emoção

Se no pensar improprio
Esquecemos por vezes nossa razão


Palavra para o quê?


Se o falar passa a barato
Quando mesmo deveria ser

Quando passa do sensato
Em algo difícil de entender


Palavra para o quê?

Se finalidade e sempre a mesma
Quando o dizer do não dizer

Se transcreve numa resma
Repleta de votos a interdizer


Palavra para o quê?


Se no silêncio passivo
Vou achando a calma

Quando do teu motivo

Ele me destrói a alma.

 Vítor vieira

terça-feira, 17 de abril de 2012

por de ti só ver ausência


quem souber de ti agora
quem te vê neste momento
sente algo que devora
por de ti estar ausente

por de ti só ver ausência
do calor que aquecia
deste olhar com afluência
que comigo tão mexia

sinto a falta de te ver
de contigo conversar
porque contigo o apreender
era algo de abundar

se estivesse contigo agora
nunca mais te largaria
porque este coração que chora
nunca achou a acalmia

Vítor vieira

O GUITO ("Enquanto não encontras a pessoa certa, diverte-te com a errada")























Ao citar palavra guito
as mulheres sabem falar
nunca entram em conflito
quando o mesmo é para gastar

vão comprando com fartura
em farrapos e beleza
nós deixando a amargura
 de uma conta que despreza

mesmo assim nós deixam claro
que o guito temos que poupar
que nós somos o Avaro
quando elas devem o gastar

mas o que vale ter o guito
se só serve para aliviar
todo aquele que deposito
tem mania de voar:)

porque o guito não é tudo
e algo bom más perigoso
nos seus olhos de veludo
a mulher o vê precioso.

Vítor vieira