POESIA E PALAVRAS SOLTAS-VICTOR VIEIRA
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terça-feira, 26 de setembro de 2017
sexta-feira, 24 de junho de 2016
SOSINHO
Sosinho, quero estar agora
sosinho, quero observar
momento, onde chegara a hora
hora, que ira tudo levar
sosinho, para tomar conciencia
que sosinho posso escolher
que sosinho tenho mais paciencia
para, se calhar mandar tudo foder
sosinho, para fazer escolhas
sosinho, para decidir destino
o tal ...que a cuspir tu molhas
quando en tempo ele era divino
sosinho, para resentir
a dore, que tu ja não sentes
sosinho, para não mentir
a minha mente que agora ofendes
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 20 de junho de 2016
RECADO DO DIA
Não vou baixar os meus braços
não , nunca vou parar de sonhar
vou deitar fora todos estes fracassos
meus inimigos todos vou alinhar
Depois irei acertar com cada um
as contas ficarão bem certinhas
na minha rede caira o cardum
destes bichinhos que se chamam sardinhas
vou assar as mesmas bem devagar
em lume bem vivo e ardente
para saberem que antes de cagar
deviam ter um cuidado differente
Se por elas a vida e curta
para mim, representa bem mais
quem actua na vida em puta
deve ser comida por os animais
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sábado, 18 de junho de 2016
RIBATEJO
Tu meu lindo Ribatejo
provincia linda de Portugal
a tempos que não te vejo
mais linda terra não ha igual
terra feita de tradições
onde o povo se orgulha
de ter mais linda das regiões
onde a Leziria as vezes mergulha
Leziria, Bairro e Charneca
embelezadas pelos campos
onde as vezes fazia soneca
ou admirava os seus encantos
é quem lá dancou fandango
ou provou vinhos divinos
sabe que aquilo não sabe a tango
è reservado aos campinos
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sexta-feira, 17 de junho de 2016
OLHAR DISTANTE
Eu via na escuridão da noite
o teur olhar de tristeza
vazio de qualquer alegria
sem a chama que lhe da a riqueza
Olhar perdido em sentimento vago
onde o pensamento me veio num instante
foi como se alguem olha-se para um lago
e nele vi-se um destino bem distante
sem horizonte, sem lua, sem estrelas
sem sentimentos não se pode esperar
que nossas vidas, que queremos belas
sejam aquelas em que queremos viajar
ficas-te distante, ficas-te raivosa
na tua imaginação, onde tudo disfarças
pensando um pouco de forma vaidosa
que tudo se apaga, sem mesmo deixar marcas.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
CARTAS DE AMOR
Muito cedo adorei a escrita
muito cedo me agarrei a ela
com palavras que coração agita
cada historia acaba mais bela
Cartas de amor a substituir a fala
pedaços de papel que se guardam em segredo
palavras escritas que o tempo não cala
lembranças da vida que se falam sem medo
escrever algo numa folha branca
deixar a marca de coisa pensada
è provar bom vinho como "pera manca"
o partilhando com nossa gente amada
essas cartas que com reseio se escondem
com fita de satim em uma caixinha
são os sentimentos que em mim abudem
são os segredos desta vida minha.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
DO NADA SAIRA O NADA
Quando ira parar este silencio
quando do nada saira o nada
ao sair fecha a porta e leva o lenço
leva tudo mas de cara bem lavada
Leva contigo a lembrança passada
aquela onde em tempos eramos amantes
leva tanbem minha vida parrada
e faz dela talvez o que se fazia dantes
Não chores por mim nem pensas de mais
não olhes para tras segue o teu caminho
porque os dias passados nunca serão iguais
aos juntos passados no nosso cantinho
fecharas a porta sobre o nosso passado
nada sera igual, tudo mudadra
apagando a opção do "regressar" de lado
há não ser a saudade que o tempo deixara.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 16 de junho de 2016
NO LUMINAR DE NOITE ESCURA
Onde estas meu atormento?
onde estas minha esperança?
nunca mais vem o momento
estou farto de lembrança
Já passou tanto tempo
não me lembro de te ver
de um sinal estou attento
de um silencio não vou querer
Onde esta tua ousadia?
que outrora me mostrava
não havia estadia
era ali que eu sonhava
No luminar de noite escura
acariciavas o meu rosto
em relação que foi tão pura
que nem um fim ali foi posto.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 15 de junho de 2016
O GATO E O RATO
Ao jogo do gato e do rato
nunca perdi...minha sabia amiga!
porque sou algo parecido com mato
se não sabes...então investiga.
Tems mania de saber o que todos não sabem
nos teus ares de grandeza não sabes observar
que é nos pios antigos que roupa suja lavam
é no mesmo sitio que gostam de coscovilhar
minha vida pertensa-me, ela é só minha
é difficel talvez, mas gosto dela assim
è nos caminhos arridos que ela nos ensina
que nem toda gente narsceu em satim
Eu narsci em casa em farrapos velhos
orgulho-me dísso, não tenho problema
sei ouvir os outros, registo aconselhos
é mudo de assunto quando não agrada o thema.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
EM LINHAS TORTAS
escrevo em linhas tortas
falo pouco por momentos
não gosto de seguir as rotas
de quem se afoga em tormentos
se tenho assim, de morrer sosinho
que não rode a minha volta a ignorancia
nem o desprezo que tenho em vizinho
nem as certezas ditas nesta arrogancia
nesta minha triste solidão
saberei ouvir o vento a soprar
saberei negar esta multidão
que sem sentimentos não sabe chorar
depois disso tudo se me sobrar tempo
voltarei para ler algums versos deixados
para quem quera ouvir que em certos momentos
disse as minhas verdades a certos atrazados.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
O RAIO DE SOL
A luz do sol estava radiante
aquecia-me a alma...dominava o mundo
mas tu...incerta e tanto distante
soubes-te num olhar claro, rejeitar o vagabundo
Ignoras-te que em mim existia algo
algo de sincèro, digno e reservado
não soubes-te observar que para falar ao gago
as vezes precisa de sentir que è respeitado
assim se me perguntares se me sento feliz...
serei te responder com sinceridade
que quem fala pouco...não è o que diz
mas que mesmo de calado, pensa com verdade
Não esperas de mim um actuar vulgar
um conportamento sujo, um pensar "sujado"
porque o raio de sol, jà não tem lugar
onde a lugar para um desprezado.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
O JARDIM PERDIDO
Neste jardim perdido
longe desta multidão
fiquei com coração partido
fiquei na minha solidão
Sosinho a pensar em ti
a sós com os meus remorsos
sei que ainda não esqueci
sei que agora olhas para outros rostos
Foste embora sem olhar para tras
seguiste caminho sem deixar o rasto
e esta solidão que tanta dore me tras
è como um veleiro lindo que perdeu o mastro
Sem ele, o marinheiro não sabe navegar
sem a sua estrela perde orientação
é se com conciencia vem a abdicar
è por rejeitar para sempre a abdicação.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
FOSTE FRACO
Deiram te uma vida para viver
deiram te tempo para não gastar
soubeste o gastar sem nada obter
soubeste viver sem o desmostrar
Foste fraco, nesta tua impaciencia
foste louco no teu desperdicio
sem ter cabeça, na tua inconciencia
ignoras te que bases fazem edificio
Fraco que tu és, pobre ignorante
tolo sem cabeça, não soubeste ver
que sem o amar fica o errante
quando do amor todos o querem ter
Desperdicio de tempo, que o tempo te roubou
abismo querido em abismo de falsidade
não acreditas te no amor de quem te amou
estragas te em soma...a pura verdade
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
PRESOS EM DESTINOS VAGOS
Pouco a pouco o tempo nos separa
deixa a trás de nós as lembranças do passado
essas que esquecemos, sem que ninguem repara
que tempo que passou, em nos só fiz estrago
Pisou nossos sonhos, arrasou esperança
mutilou corações que viviam de paixão
estragou familia, entregou distancia
para não mais pensar, com nossa razão
Ficamos presos em destinos vagos
acorrentados as nossas pobres obrigações
afundando sonhos em profundos lagos
afugando seres....com outras vizões
Tempo imgrato, tempo sujo que virou azedo
que não dá o tempo de podermos sonhar
que de rapido foge, levando o segredo
é nos deixa a sos...é sem poder voltar.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sexta-feira, 10 de junho de 2016
ADEVINHARAS
Adevinharas que a partida
não precisas de correr
porque no percurso desta vida
a muitas cordas a torcer
Adevinharas que a chegada
teu lugar foi reservado
podera ser hora avençada
mas sera tempo bem contado
Adevinharas que na finale
teu destino foi marcado
que não teras um outro igual
porque este mesmo te foi dado
Assim pensa bem tu meu amigo
respeita bem os teus momentos
protega a bem o teu abrigo
porque os malvados estão attentos
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 6 de junho de 2016
A minha cadela malvada:)
Minha cadela não è rafeira
è bem linda e tem raça
com osadia, tem a maneira
de bem cagar para deixar traça
e pequena, mas bem fodida
não para de resmongar
sei que para mim esta mordida
quando tem algo para ganhar
Por comida, a malvada è capaz
de trahir seu proprio dono
e quando dorme ela quer paz
ninguem a tira do seu sono
A cabrona e tão engraçada
que me tira as vezes do serio
quando a mim fica agarrada
o seu tremer fica um mistèrio.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
O PODER DA RAZÃO
Mesmo tendo o poder de falar
posso na mesma ficar calado
a quem opta por se calar
a quem opta por ser mandado
Na minha razão, tenho o poder
de ser amavèl com qualquer um
poder assim mandar foder
quem de poder, não tem nenhum
Neste poder individual
nesta abordagem mandatoria
não é tão pouco ocasional
poder contar toda historia
Tenho em mim todas as formas
para poder calar quem seja
quem com o tempo inventa normas
de tanta merda que fareja.
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Aqui na minha janela
Aqui na janela, fumando o meu cigarro
vejo alguém conhecido passando na frente
algo de bom que passou a bizarro
se tratando aqui d'alguém da minha gente
Passando aqui sem me cumprimentar
como se passa a frente de desconhecidos
baixando os olhos para poder ignorar
porque tempo que passou os deixou convencidos
Esqueceram-se as pessoas que em tempos passados
gostavam de provar nas panelas dos outros
que lavamos lhes as roupas quando estavam cagados
sem por isso irmos pedir devolução os mortos
Assim se vai po caralho a educação recebida
preferindo assim bem cagar sobre a gente
mas aqui dentro a coisa...que não fica esquecida
é que Deus na grandeza, castiga sempre "o que mente"
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
o passarinho malvado
Em tempos cantava um passarinho
assobiava para contar sua beleza
sabia que estando mansinho
receberia algo bom com certeza
Quando o mesmo estava em gaiola
alguém o libertou sem ter pena
por não ter que ir pedir esmola
esse alguém o subiu lá na cena
Então ali revelou-se um bandido
traindo aquele que lhe esticou a mão
de mansinho se tornou convencido
e a bondade passou a ingratidão
Assim passarinho malvado
és capaz de levar com chumbeira
aconselho-te a ficar bem calado
antes que teu canto voa para ribenseira
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
No cantinho reservado
Neste cantinho reservado
é na sombra da bananeira
que dor de barriga me tem levado
vim cá fazer esta caganeira
A dore e tanta e tão feroz
que me da tempo para escrever
e nada me serve falar a alta voz
porque ao sair ela faz se entender
E barulhanta e mal cheirosa
arrebenta em mi o meu olho sagrado
e esse cheiro que não cheira a rosa
deixa em mim um perfume imprenhado
Vou ter ao sair deste cantinho
de tomar banho e arejar
e não deixar traças do meu caminho
para que ninguém venha me acusar
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
vai la ver...que já la vou
No contexto familiar,somos unidos por laços de sangue ou então por alianças ou contratos cíveis.
neste contexto quero aqui dizer que não é preciso se aparar de direitos ou definir prioridades na consanguinidade.
VAI LA VER:
- se deste realmente amor aqueles que são os teus
- se não magoaste quem não te quis magoar
- se as tuas atitudes correspondem a educação que recebeste
- se as tuas prioridades são as mais adequadas a situação actual
- se a hipocrisia não sobressai (como sobressai a merda que se vê)
- se no teu cantinho estas feliz nesta verdade obscura
QUE JÁ LA VOU:
- ver se sinceridade conduz com a tuas atitudes
- ver se esfregar o meu ombro e a melhor solução
- ver se a difamação ira te pagar seja o que for
- ver se as tuas criticas vão por a caso te enriquecer
- ver se as tuas palavras mansas contribuirão a dignificar o nome que recebeste...quando ainda não sabia falar...
VAI LA VER...QUE JÁ LA VOU!
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
PENSAMENTO DO DIA
Se o meu falar vos incomoda
se meu pensar estorva o seu
a que nos serve andar a roda
e não se levanta então o véu?
Se seus sorrisos tão hipócritas
abrem me os olhos em cada dia
todas maldades que foram ditas
foram aquelas que neguem via
Então seria bom tratar de vos
deixando assim viver os outros
porque é melhor ficar a sós
se sentimentos ficaram mortos
Nossos laços de consanguinidade
não foram dados para cagar neles
e se com o tempo vem a idade
não é razão para ficarmos reles
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Em busca do eldorado
Quando sonha em partir
pensa bem no que faz-se
porque aqui no meu sentir
não há sonhos nem a paz
Iludidos em certa esperança
alguns procuram o eldorado
mas cuidado com a ganancia
que de sábio passas a tarado
Quem de cavalo passa a burro
não pode tapar os olhos
porque depressa leva murro
e charutadas leva os molhos
Então se no teus sonhos acreditas
luta então com a coragem
e as montanhas que gravitas
de tras de ti serão miragem
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
AS NOSSAS MALAS
Levamos nas malas algo de sagrado
este algo, que em parte e segredo
e se hoje, não me lembro ter parado
é que nesta mala eu não trouse o medo
Seria muito simples, esquecer outrora
seria mau, não lembrar a dita ajuda
e se pessoa no meu coração mora
é porque a mesma com bom senso acuda
Mas falar com a linda ganancia
nunca ajudou quem tem dignidade
é o afirmar com tanta arogancia
não dignifica a dita verdade!
Então aqui fica a mala pronta
fica num cantinho sem incomodar
para desmostrar a pessoa tonta
que ainda e tempo da gente mudar
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 16 de julho de 2014
quando de vez ira se calar
Quem tocou neste teu bem estar
será um dia o peso da tua dor
quando de vez ira se calar
por ser sido um grande estupor
usou algo a ver com cobardia
usando raiva que toca a animais
e daqui pouco chegar seu dia
últimos segundos serão fatais
esta gente não merece a vida
merece sim se apagar de vez
e se justiça te é merecida
não esqueceremos o que ele te fez
que Deus te dei o que tu mereces
que te proteja e te cure rapidamente
por aqui mesmo só nos apetece
fazer pagar quem foi o inconsciente
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 25 de junho de 2014
NIET D'ÊTRE IMBÉCILE
Damner celui
dont l’espérance
S’est envoler aux
grés des vents
Celui qui fier
oubli l’enfance
Celui qui con
oubli ses gents
Car niet d’être imbécile
Ahuri il reste
sot
Et par ses actes
peu habiles
Cet ignorant
courbe le dos
Ainsi de fait il
veut montrer
Une illusion de
gros méchant
Car par sa farce
il est contré
Gardant l’image
d’ignorant
Au sot habile
reste conseil
De bien garder
droite posture
Car ce n’est pas
demain la veille
De bien s’entendre
quand ont blature
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Santa Mãe
No reflecte deste rio calmo
ouvindo o silencio majestoso
no horizonte agoniado chamo
este teu nome majestoso
Se de Marias a tantas
tu esse a minha preferida
e com teu olhar encantas
o tu minha mãe querida
Sem ti, eu não sou neguem
prisioneiro desta triste pena
e hora, nunca mais vem
de estar junto a ti ...Madalena
Se este mudo, não gosta de falar
o mesmo sempre vai reconhecer
que a única mulher que se deve amar
é aquela que com amor nós fiz nascer
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
domingo, 15 de junho de 2014
Na minha consciencia
Não, não estou morto
estou aqui meditando
se tempo ruim em-corto
se calhar estou chorando
tempo de estar consenciente
que fim da historia chegou
de libertar esta mente
que nossa historia acabou
e se tempo bonito voou
como voa a andorinha
e porque este vento levou
o sorriso de ti que eu tinha
no Lumiar da vela
neste escuro tão pesado
este desejo cancela
este meu sonho atrasado
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 11 de junho de 2014
TRISTE MELODIA
Ouvindo esta triste melodia
meu coração chora tanta tristeza
nos momentos que tanto queria
ter tudo a ver com a beleza
As notas musicais são graves
pesadas de tanta fúria tua
e lindas notas que tu apagas
me deixam ver como tu actuas
Triste melodia assinala desespero
momentos de fazer certas escolhas
é se do futuro, nada espero
o meu lencinho, aqui não molhas
Porque esta melodia não te faz chorar
guardaras a mesma para meu enterro
sitio onde ali irei morar
como o lixo que vai para o aterro
Mas na podridão do tempo
não ouvirei triste melodia
ouvirei o cantar do vento
que te ira trazer tanta agonia
Também ouvirei cantar a chuva
no bater das gotas em caras sagradas
onde a minha mão de ferro enluvada
acariciara os rostos das pessoas amadas
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
SAUDADES DE PORTUGAL
Na minha mão tenho esperança
de regressar onde tudo deixei
porque nesta terra chamada França
sem o querer eu abismei
Perdido neste mundo hipócrita
onde aqui perco a noção
nem tão pouco a escrita
me tira desta solidão
São momentos bem tristonhos
onde prima a monotonia
onde até os meus próprios sonhos
sem o querer perdem magia
Que passe rápido o tempo
que voa até não mais poder
porque vira sempre o momento
onde esperança, não vou mais querer
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
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