terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL PEPITO



Sentir algo, aqui no peito
que me aperta o coração
se sentir algo desfeito
afogado nesta mansidão

Tudo aqui poderia ser
algo lindo com tua presencia
gostava tanto de te ver
mas nada de ti, já nos pertença

Há não ser a recordação
dos momentos que passamos
a falar sem descrição
do amor que nós ligamos

A todos membros da tua família
que deixaste com tanta presa
que por momentos até vasilha
com a lembrança, que ainda resta

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

NATAL DE JESUS


Passaste a linda historia
o tu meu lindo natal
quando de ti não há memoria
que nasceste num pé de estale

Sim...foste festa religiosa
onde todos nos sabíamos
que nasceu alma gloriosa
que mandaria nossos destinos

Hoje em dia é só prendas
lindos banquetes e fartura
quando alguns dormem em tendas
outros dormem na "fofura"

Esqueceram que na origem
é o dia onde tu nascestes
para cuidar dos que se afligem
sem ter nas costas algo que se veste

Então jesus te peço amigo
de relembrar os teus discípulos
para não olharem para o umbigo
quando outros fora...estão aflitos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Palavras que essa boca cala


Estar atento, o olhar que fala
olhando para fora, deixa transparecer
todas as palavras que essa boca cala
quando a falsidade não tem para dizer

E tão fácil ter por argumento
que não se ouve nada falando baixinho
quando a bravura amostra o momento
onde quem gritou...fica caladinho

Calado e observando a falsidade
observo o que tanto fala sem ter objectivo
que de tão velhinho e com tanta idade
não passa de serio...mas sim agressivo

Então quando quiseres falar comigo
observa os meus gestos e lindas palavras
porque este ser sendo teu amigo
fala como gente e não para cabras

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sábado, 14 de dezembro de 2013

NOBRE VAGABUNDO


O Nobre Vagabundo


Um dia irei dominar este mundo
gravitarei todas as montanhas
deixando por trás o vagabundo
que em tempo vivia das manhas

Sim ele andou neste mundo perdido
a procura de caminhos manhosos
no seus passos ele estava convencido
que ia achar lindos dias gloriosos

Destas glorias ele achou a lição
que nada se ganha sem o trabalho
porque foi nele e na sua devoção
que ainda hoje pode manda alguns pro caralho

Se esta palavra em si não esta certa
a mesma e citada com fartura
e quando alguém as bolinhas aperta
desse alguém nada mais se atura

Se de vagabundo ganhei as raízes
foi por causa de não ter muita sorte
como cigano andei em países
onde muitos pobrinhos só ganharam a morte

Como eles não quero ficar
quero com presa regressar a minha terra
não quero ver os meus filhos a chorar
chegando a hora onde o vagabundo se enterra

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira