quinta-feira, 28 de novembro de 2013

o coração é algo que bate


Seu silencio e algo que mata
roei me por dentro, usa a minha mente
como o coração é algo que bate
mas sem saber vai parando de repente

Então ali se vai a esperança
como passa o comboio sem mesmo apitar
quando falo de si ja não tenho a lembrança
porque o tempo sem si se lembrou de parar

As saudades de si usam as minhas forças
destroem a minha vida, usam o meu querer
das historias contadas, se alguém as distorças
então ei de lembrar o que andou a sofrer

Lá de cima paizinho, olhe bem para os seus
porque aqui baixo, tudo é algo fraquinho
companheiro de sempre, acompanhado por Deus
pesa o mesmo então, para rezarmos baixinho

O que sobrou de si, tem gosto de amargura
porque o tempo apresado o levou bem depressa
é este seu bilhete com palavras de doçura
é a única coisa, que me resta é me o pressa

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira





ajudar quem precisa de si


Participar em algo construtivo
ajudar quem precisa de si
não estar parado mas algo activo
para cuidar das dores que eu senti

Sobrando os poucos que nos resta
deixando de fora as coisas avariadas
decorrendo os tramos da linda festa
deixamos por trás todas as cagadas

Porque o que importa e viver
e viver não nós custa nada
e se tempestade deixa chover
o sol ...ele...só faz queimada

Contra esse devemos nós cuidar
protegendo a nossa pele cansada
porque de nós devemos olhar
sem por isso magoar esta vida gastada

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira