domingo, 26 de maio de 2013

tristeza de morrer
















Se um dia ao velho poeta faltar a poesia,
Não sei o que dele, então, iria acontecer,
Os seus versos, pelo vento, se espalharia,
E, certamente, iria ele de tristeza morrer!

Poderia até ocorrer, num leito, de morte,
E, pelas mãos do vil destino, o que fazer?
Mas teriam as suas poesias melhor sorte,
Pois, iria através dos tempos, elas viver!

O velho poeta de certo um dia irá embora,
Mas, seus poemas, eternizados, irão ficar,
E assim se tiver de chegar a fatídica hora,
Em seus lábios, um sorriso vão encontrar!

E, quiçá, possa ele do outro lado, versejar,
Se, de fato, inevitável coisa, então, ocorrer,
Do vento, seus versos, de novo, irá retomar,
Pois seus Poemas não podem nunca morrer!

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




A DESPEDIDA


















Mãos que de longe, acenam ao vento,
De um amor que se vai, numa partida,
Mãos, que não trazem mais acalentos,
Abomináveis mãos de uma despedida!

Adeus, que um coração deixa a chorar,
E sangrando uma alma nessa atroz ida,
Doídas lágrimas que não querem parar,
Dor de amor que jamais será esquecida!

Rastros deixados nunca irão se apagar,
Nossos sonhos, eu vou sempre, sonhar,
Pensando nosso amor vou sempre viver!

Ele se foi, mas é ainda tudo, para mim,
E o meu amor por ele é eterno, sem fim,
Dele não penso nunca esquecer!!!!!!!!!


Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

Como barco à deriva























Como barco à deriva sou o que não suporta,
Entre vagas do mar, perdido em desatino,
Sem bússola ou rumo isso pouco importa,
Errante marinheiro, sem morada e destino!

Hoje navegando sob ventos e tempestades,
E, com as brumas, névoas, farol não vejo,
Mas não sei porque, ainda isso me invade,
Se, no fundo já nada busco e nada planejo!

As surradas velas baixei, das lembranças,
E no convés não me deito, fugi do relento,
As estrelas sigo, não atenho a esperanças,
Seguir em frente, a esmo, é o meu intento!

E assim, pelo mar da vida vou navegando,
Em futuro não pensando, nesse momento,
Assim meu dantes passado vou enterrando,
E bem profundo, minha dor e, sofrimento!


Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


quinta-feira, 23 de maio de 2013

A TUA AUSENCIA

















Estava ali sentado
olhando para este mar
é me lembro ter chorado
nesta noite com luar

Estava frio e ventoso
o céu não tinha estrelas
e seu manto tão moroso
não mostrava a luz das velas

Ali só tinha um desejo
era te ter perto de mim
e esses olhos que ainda vejo
apareceram no meu jardim

Neles achei amor eterno
algo de puro e de verdade
mas de repente...o Inverno
me entregou esta saudade

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira






terça-feira, 14 de maio de 2013

Presentes esta alegria?


















Não sentes o fogo que levanta a alegria?
Porque ignoras esta liberdade dada?
Se de pequeno viveste com ela, em toda a sinfonia
relembra te então, que por Deus foi abençoada

Foi na igualdade e fraternidade da humanidade
que a mesma sem querer,ficou bem solitária
e porque "alegria" se conquista na liberdade
preserva então a mesma no fundo da memoria

Simbolismo sem vergonha, assimilado a loucura
a sombra do "poder" a castigou por vez
sem o mesmo saber, que em nós traz doçura
que Deus, da sua mão nós entregou talvez

A menos que não seja, loucura da intemperança
onde a solidão impede o homem de ser homem
é se alegria deixou lugar a indiferença
e porque talvez, aqui, a povos que não comem

Neste céu estrelado que anda por cima de nós
existe uma lei moral, que temos no coração
e se a procura de alegria, ficamos a sós
então"humanidade" será palavra dita em vão

Se Deus esta com nós, para a eternidade
na tua aflição, consegaras então entender
que se"alegria" procuras com a verdade
pressentiras a mesma, sem mas nada a fazer

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 7 de maio de 2013

RECORDAÇÃO INTIMA






















Espremer todos os sentidos
a procura de alma forte
dos momentos afligidos
como aqueles da sua morte

Sentimentos vagabundos
tristeza que de mim se apoderou
dos seus versos tão profundos
que ao ir cá nos deixou

Lindas palavras para chorar
que por si próprias cá nos roem
que nemguem quer recordar
porque dentro cá nos moem

Sentidos por quem acreditou
que sofrimentos foram tantos
quando a vida que levou
levou de nos os seus encantos

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves vieira

distancia maldita
















Nestas noites mal dormidas
onde sonhos acabam em vão
tenho certas feridas abertas
que maltratam meu coração

como queria, te ver aqui por perto
para aliviar assim esta minha dor
levando assim embora esta saudade
que magoa tanto o nosso amor

esta distancia maldita
que atormenta a nossa vida
e como o eco que não grita
e que a pena a si convida

assim espero que o tempo passe
e que o te faça perceber
que nesta historia de verdade
eu foi o único para você

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves vieira


som de melodia linda

















Tropecei no teu caminho
porque ali não me deste a mão
quando de farto estar sozinho
fiquei trancado em sonho vão

Porque queria acreditar
que a mudança vem a nós por vez
para nos mostrar e para meditar
que sem ou outro não há solidez

É unidos com toda nossa garra
que devemos percorrer coisa linda vinda
é como as cordas de uma guitarra
que dão o som de melodia linda

E quando acordos foram escritos
a melodia transforma-se em sucesso
e se lindas vozes se transformarem em gritos
então ai... a solidão mereço

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves vieira

FALAR BARATO



















Se com Palurda nem sempre falo
isto então não quer dizer
que se de manha bem canta o galo
também canta a coruja ao escurecer

então para aqueles que tanto falam
que ternura se da com as palavras
 a falar de amor sempre calam
porque o mesmo foge para estradas

do que serve falar tão barato
e julgar cada dia a gente
se amar e olhar um retrato
eu prefiro e amar com a mente

não preciso então tão falar
porque mãe, esta tambem é minha
e se um dia precisar a consolar
consolarei então a minha mãezinha

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves vieira

AMOR VAGABUNDO













Tropecei neste teu mundo
como pedra esbarra estrada
estava feito vagabundo
e a vida coas estragada

Tu soubeste me orientar
agarraste a minha mão
e sem nunca me largar
me levaste a destinação

Bem lutamos nesta vida
para tentar equilibrar
a reforma esquecida
que bem tarda a chegar

Mas vira esse tal dia
onde juntos iremos ter
o repouso que despendia
antes de eu te conhecer

Vitor manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O TROPA E O VIGILANTE























O tropa e o vigilante
são orgulho do paizinho
como algo que encante
no percurso do seu caminho

porque sim, vira o dia
de partir para outro mundo
e o rasto de magia
ficara bem cá profundo

foi sortudo de os ter
educados a maneira
para cá eu hoje ver
que não dão qualquer canseira

são hominhos respeitados
que se sabem comportar
que por nós são tão amados
que dão força para lutar

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira