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sexta-feira, 31 de outubro de 2014
vai la ver...que já la vou
No contexto familiar,somos unidos por laços de sangue ou então por alianças ou contratos cíveis.
neste contexto quero aqui dizer que não é preciso se aparar de direitos ou definir prioridades na consanguinidade.
VAI LA VER:
- se deste realmente amor aqueles que são os teus
- se não magoaste quem não te quis magoar
- se as tuas atitudes correspondem a educação que recebeste
- se as tuas prioridades são as mais adequadas a situação actual
- se a hipocrisia não sobressai (como sobressai a merda que se vê)
- se no teu cantinho estas feliz nesta verdade obscura
QUE JÁ LA VOU:
- ver se sinceridade conduz com a tuas atitudes
- ver se esfregar o meu ombro e a melhor solução
- ver se a difamação ira te pagar seja o que for
- ver se as tuas criticas vão por a caso te enriquecer
- ver se as tuas palavras mansas contribuirão a dignificar o nome que recebeste...quando ainda não sabia falar...
VAI LA VER...QUE JÁ LA VOU!
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
PENSAMENTO DO DIA
Se o meu falar vos incomoda
se meu pensar estorva o seu
a que nos serve andar a roda
e não se levanta então o véu?
Se seus sorrisos tão hipócritas
abrem me os olhos em cada dia
todas maldades que foram ditas
foram aquelas que neguem via
Então seria bom tratar de vos
deixando assim viver os outros
porque é melhor ficar a sós
se sentimentos ficaram mortos
Nossos laços de consanguinidade
não foram dados para cagar neles
e se com o tempo vem a idade
não é razão para ficarmos reles
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Em busca do eldorado
Quando sonha em partir
pensa bem no que faz-se
porque aqui no meu sentir
não há sonhos nem a paz
Iludidos em certa esperança
alguns procuram o eldorado
mas cuidado com a ganancia
que de sábio passas a tarado
Quem de cavalo passa a burro
não pode tapar os olhos
porque depressa leva murro
e charutadas leva os molhos
Então se no teus sonhos acreditas
luta então com a coragem
e as montanhas que gravitas
de tras de ti serão miragem
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
AS NOSSAS MALAS
Levamos nas malas algo de sagrado
este algo, que em parte e segredo
e se hoje, não me lembro ter parado
é que nesta mala eu não trouse o medo
Seria muito simples, esquecer outrora
seria mau, não lembrar a dita ajuda
e se pessoa no meu coração mora
é porque a mesma com bom senso acuda
Mas falar com a linda ganancia
nunca ajudou quem tem dignidade
é o afirmar com tanta arogancia
não dignifica a dita verdade!
Então aqui fica a mala pronta
fica num cantinho sem incomodar
para desmostrar a pessoa tonta
que ainda e tempo da gente mudar
Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 16 de julho de 2014
quando de vez ira se calar
Quem tocou neste teu bem estar
será um dia o peso da tua dor
quando de vez ira se calar
por ser sido um grande estupor
usou algo a ver com cobardia
usando raiva que toca a animais
e daqui pouco chegar seu dia
últimos segundos serão fatais
esta gente não merece a vida
merece sim se apagar de vez
e se justiça te é merecida
não esqueceremos o que ele te fez
que Deus te dei o que tu mereces
que te proteja e te cure rapidamente
por aqui mesmo só nos apetece
fazer pagar quem foi o inconsciente
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 25 de junho de 2014
NIET D'ÊTRE IMBÉCILE
Damner celui
dont l’espérance
S’est envoler aux
grés des vents
Celui qui fier
oubli l’enfance
Celui qui con
oubli ses gents
Car niet d’être imbécile
Ahuri il reste
sot
Et par ses actes
peu habiles
Cet ignorant
courbe le dos
Ainsi de fait il
veut montrer
Une illusion de
gros méchant
Car par sa farce
il est contré
Gardant l’image
d’ignorant
Au sot habile
reste conseil
De bien garder
droite posture
Car ce n’est pas
demain la veille
De bien s’entendre
quand ont blature
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Santa Mãe
No reflecte deste rio calmo
ouvindo o silencio majestoso
no horizonte agoniado chamo
este teu nome majestoso
Se de Marias a tantas
tu esse a minha preferida
e com teu olhar encantas
o tu minha mãe querida
Sem ti, eu não sou neguem
prisioneiro desta triste pena
e hora, nunca mais vem
de estar junto a ti ...Madalena
Se este mudo, não gosta de falar
o mesmo sempre vai reconhecer
que a única mulher que se deve amar
é aquela que com amor nós fiz nascer
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
domingo, 15 de junho de 2014
Na minha consciencia
Não, não estou morto
estou aqui meditando
se tempo ruim em-corto
se calhar estou chorando
tempo de estar consenciente
que fim da historia chegou
de libertar esta mente
que nossa historia acabou
e se tempo bonito voou
como voa a andorinha
e porque este vento levou
o sorriso de ti que eu tinha
no Lumiar da vela
neste escuro tão pesado
este desejo cancela
este meu sonho atrasado
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 11 de junho de 2014
TRISTE MELODIA
Ouvindo esta triste melodia
meu coração chora tanta tristeza
nos momentos que tanto queria
ter tudo a ver com a beleza
As notas musicais são graves
pesadas de tanta fúria tua
e lindas notas que tu apagas
me deixam ver como tu actuas
Triste melodia assinala desespero
momentos de fazer certas escolhas
é se do futuro, nada espero
o meu lencinho, aqui não molhas
Porque esta melodia não te faz chorar
guardaras a mesma para meu enterro
sitio onde ali irei morar
como o lixo que vai para o aterro
Mas na podridão do tempo
não ouvirei triste melodia
ouvirei o cantar do vento
que te ira trazer tanta agonia
Também ouvirei cantar a chuva
no bater das gotas em caras sagradas
onde a minha mão de ferro enluvada
acariciara os rostos das pessoas amadas
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
SAUDADES DE PORTUGAL
Na minha mão tenho esperança
de regressar onde tudo deixei
porque nesta terra chamada França
sem o querer eu abismei
Perdido neste mundo hipócrita
onde aqui perco a noção
nem tão pouco a escrita
me tira desta solidão
São momentos bem tristonhos
onde prima a monotonia
onde até os meus próprios sonhos
sem o querer perdem magia
Que passe rápido o tempo
que voa até não mais poder
porque vira sempre o momento
onde esperança, não vou mais querer
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
domingo, 8 de junho de 2014
Rue de la médisance
Rue de la médisance,
rue des accusations
Rue de
perdissions ou l’amour n’a pas place
Ou toutes tes
paroles ne sont qu’allégations
Ou le sang chaud
devient froid comme glace
La, ou règne le mensonge
et la calomnie
La ou siège les
cancans et les commérages
Qui avec le
temps virent a la monotonie
Et laisse place à
l’excentrie de tes dérapages
Lieu de dénigrement
ou l’on lave son linge sale
Ou l’ont donne
place avec plaisir a la diffamation
Sant tenir
compte du bien, laissant place au mal
Ou les qu’en-dira-t-on
deviennent animation
Ou l’ont ne prêche
pas les bonnes paroles
Car l’ont préfèrent
largement y ragoter
Quand a la base
de ces palabres moles
Ne ressortent en
ce lieu, que des méchancetés
Victor Manuel
Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 22 de maio de 2014
PENSAMENTOS
Se a distancia apaga os sentimentos e porque no fundo somos fracos...ou será hipocrisia?
Ultimamente observo certos comportamentos que me parecem um pouco contrários em relação o que deve ser "a dita união".
Se alguns puxam o cobertor para seu cantinho, os mesmos se esquecem que na realidade, não há razão para tal coisa, porque o tempo actualmente esta clemente e o frio não aperta tanto quanto isso.
Não me parece certo que alguns ignoram os laços que fazem de nós uma família...como não me parece certo ver os mesmos ter certas atitudes de ignorância aguda.
As lições de moral são dadas pelos nossos pais e os irmãos ou irmãs, eles...só podem dar conselhos.
Aconselhar não é julgar, mas sim ajudar a orientar aquele ou aquela que pensamos desorientado.
Nunca irei admitir que me julgam, sem antes disso saber o porquê de tal julgamento.
Se os caminhos distantes, distanciam a nossa fraternidade, é que na realidade devemos ser um pouco fracos de carácter.
Cada opção de vida que tomamos, nunca é tomada para magoar os nossos, mas sim para tentar orientar a nossa própria vida.
Que gostamos ou não do outro...a vida ela ira continuar pela frente e com o tempo a mesma nós ira mostrar certos erros por nós cometidos, porque se deves-mos responder a letra a todos aqueles que se comportam com certa estupidez...então ficaria mos muitos poucos a poder conversar...
Mas a grandeza dos homens esta na suas formas de pensar...
Não julgam, quem não vos julga!
Não critica, quem não vos critica!
porque sendo assim, ficarão bem fracos.
hajam!
porque no agir esta a relação do actuar...
Falta saber se querem actuar, fazendo o bem...ou então actuar fazendo o mal...
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Poesia vulgar
Acertaras contas a brava
quando um dia tu saberes
que em cima de mim neguem caga
sem antes disso ter sensatez
Cada um com seu orgulho
agarra a vida e combate a mesma
é vai deitando para o entulho
toda a merda que gosta a lesma
Farto de dar é não receber
perdi o gosto o que bem sabe
deixando agora a transparecer
que aqui dentro, já nada cabe
Saturei das lindas palavras
é também dos palavrões
é quando ovelhas viram a cabras
então eu coço os colhões
Assim quietinho no meu canto
vou observando a palermice
e se conflito não alevanto
é porque não quero mais chatice.
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
toute de rouge vêtue
Toute de rouge vêtue
Elle apparue
doucement
Me laissant bien
perdu
Laissant mon bec
béant
Dans ses yeux de
lumière
De ton bleu enivrant
J’ais pu voir
que la mère
Protégeait bien
son enfant
Si le temps est passé
Il na guère
changer l’hêtre
Car les ans
amasser
Ont laissé le « peut
être »…
Laissant le doute
planer
Dans un moment prestigieux
Ou le verbe
aimer
A substituer le
mot « vieux »
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
minha despedida
lembra te que se um dia morrer
comigo levarei o nada
sei que nesse dia ira chover
e que gente ficara abalada
será dia desta minha despedida
será momento de fechar o caixão
é no momento da minha partida
algumas memorias alguns levarão
par lembrar que nem sempre fui mau
recordarão alguns sorrisos que tive
é se de homem virei a animal
foi porque a vida,assim quis que vive
ficarei confrontado a caminhos distantes
é ali deverei escolher o melhor
não terei a escolha de regressar o antes
porque antes de mim estará o senhor.
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 23 de abril de 2014
LE VIOLON QUI PLEUR
Au son de ce
violon qui pleur
Mes pensées tourbillonnent
en vain
Me voyant comme
le principal acteur
De tous tes maux
et de tes chagrins
Suis-je devenu
ce dit bourreau ?
Suis-je devenu source
de tes souffrances ?
Si le temps qui
forme ses barreaux
A bien enfermer
nos rêves d’enfance
Suis-je coupable
de voir couler tes larmes ?
Suis-je celui
qui a blessé ton cœur ?
Si notre amour
avec le temps a perdu son charme
C’est peut être
pour cela, que le même pleure
L’étincelle qui
a allumé ce feu ardant
Avec le temps a laissé
place aux cendres
E de cet amour,
dont je suis resté perdant
Seul sont resté mes
sentiments… qui ne sont pas à vendre.
Victor Manuel
Cadilha Gonçalves Vieira
terça-feira, 22 de abril de 2014
LE TEMPS PERDU
Perdu dans des rêves
obscurs
Je vaguais sur
des chemins ardents
Tout cela pour
ne pas être sur
De mon passé et rêves
d’enfant
Si le temps
perdu s’est évaporé
Toute la
tristesse e restée de marbre
Car au fond de
moi et de ma pensée
Ton départ forcé,
fut un coup de sabre
En ces jours austères,
j’ais garder sa marque
Car malgré mes
joies j’ais le cœur saignant
Et les eaux qui
coulent emmènent la barque
Que j’avais
construite pour t’être galant
Tu n’a pas pris
le temps, de regarder derrière
Car tu aurait vu
alors, que coulaient des larmes
Et tous ces
sentiments, dont tu as fait barrière
Avec le temps…
se sont transformé en armes
Victor Manuel
Cadilha Gonçalves Vieira
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Boneca abandonada
Como uma boneca abandonada
estas hoje sozinha, aqui a vaguear
gente que sempre foi maltratada
por gente que raiva quer descarregar
estas em posição de inferioridade
com doença que muito demora
e olhando de perto para a verdade
por ti, aqui pouca gente chora...
hoje negocia-se a tua estadia
porque a tua presencia incomoda
como se negoceia a mercadoria
que com o tempo passou de moda
mas deixa la que Deus é grande
de la cima ele olha por ti boneca
e se esta raiva, por vez abrande
de sentimentos alguns ficarão a seca
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Desfile de moda em casa:(
Se calça azul te fica bem
o teu trazeirinho gosto mais
e se parte de frente também...
eu sou como os animais
com a idade nada perdeste
as tuas linhas são perfeitas
e se dois filhos tu me deste
sem as calcinhas,não a desfeitas
sem elas posso tocar a pele
saber se estas disposta
a trocar com este rebele
alguns carrinhos nas suas costas
mas parece que não queres ligar
nas calcinhas estas concentrada
como resposta,mandar cagar
e assim voa a coisa esperada
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
IRONIA DE UMA POBRE HISTORIA
Na cima desta árvore linda
esta cantando o meu passarinho
que sabe que a noite vinda
estará sozinho lá no seu cantinho
do canto que se ouviu de dia
só se ouvira a sua respiração
que na noite quando neguem pia
trás na minha mente certa reflexão
será que fiquei cansado
de ouvir cantar esse pobre bicho?
ou será que fiquei magoado
por ver cá em baixo, esse tanto lixo?
se a ironia dessa pobre historia
nada tem a ver com a natureza
é só porque na memoria
já se apagou a sua beleza
o que dantes era bonito
passou a ser grande pesadelo
que ficou frio como o granito
se esquecendo como o mundo é belo
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Sur l’hôtel de cette église
Sur l’hôtel de cette église
J’ais jurer ma foie devant dieu
Comme un joueur qui met sa mise
Sans jamais lever les yeux
Par peur que tu ne puisses voir
Que dans mes yeux coulaient des larmes
J’ais pris ta main et mon mouchoir
Et oublier tout ce vacarme
Tous ces gens assis derrière
N’étaient pour moi que des images
Conscient ma foie que j’allais faire
Ce que certains ont trouvé sage
Mais faut’ il vraiment prêter serment ?
Quand la vie elle, nous laisse à croire
Que la plus part de tous ces gens
Au fond d’eux-mêmes, refonds l’histoire.
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Souffrances audacieuses, caressé par le temps
Bannir les étoiles de ce ciel obscur
Eteindre la lune pour ne plus s’éclairer
Afin que ma rage et ma révolte cure
Cette peine qui un jour en moi s’est glissé
Des larmes versé qui ont fait des ravages
Au fond de ce cœur qui a cru en l’amour
Celui qui de loin engendre des naufrages
A tous ceux qui de prêt l’ont accosté un
jour
Souffrances audacieuses, caressé par le
temps
Ou le verbe « Aimer » est cité en
démesures
Ou les belles paroles, s’envolent avec le
vent
Ne laissant derrières elles, que les dites
blessures
Il nous reste donc, ainsi à attendre
Qu’un nouveau jour se lève et nous laisse à
croire
Que ces belles paroles que nos pensées
engendrent
Fortifieront un jour…ce qui est notre
espoir.
Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
viver de lembranças
Todos o nascer queremos
vida bela feita de harmonia
mas com o tempo vemos
que ela vira por vezes em utopia
se de lindos esta vida nos dota
a mesma tive piedade de nos
porque o leite que do seio se arrota
só veio, quando alteramos a voz
sim, pequenos já começamos
a lutar na vida para poder comer
e com o tempo algumas vezes pensamos
que o mais difícil ainda esta para acontecer
sim de anjo lindo, passamos a mau
porque vida severa bem apertou com nos
e se costas marcadas levaram com pau
foi por vezes a causa de pensamento atroz
mas continuaremos a viver de lembranças
porque as mesmas,são pilhares principais
como a cordas que formam as tranças
solidificamos sonhos... para ser bons pais
Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira
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