sexta-feira, 24 de junho de 2016

SOSINHO



Sosinho, quero estar agora
sosinho, quero observar
momento, onde chegara a hora
hora, que ira tudo levar

sosinho, para tomar conciencia
que sosinho posso escolher
que sosinho tenho mais paciencia
para, se calhar mandar tudo foder

sosinho, para fazer escolhas
sosinho, para decidir destino
o tal ...que a cuspir tu molhas
quando en tempo ele era divino

sosinho, para resentir
a dore, que tu ja não sentes
sosinho, para não mentir
a minha mente que agora ofendes

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

segunda-feira, 20 de junho de 2016

RECADO DO DIA



Não vou baixar os meus braços
não , nunca vou parar de sonhar
vou deitar fora todos estes fracassos
meus inimigos todos vou alinhar

Depois irei acertar com cada um
as contas ficarão bem certinhas
na minha rede caira o cardum
destes bichinhos que se chamam sardinhas

vou assar as mesmas bem devagar
em lume bem vivo e ardente
para saberem que antes de cagar
deviam ter um cuidado differente

Se por elas a vida e curta
para mim, representa bem mais
quem actua na vida em puta
deve ser comida por os animais

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sábado, 18 de junho de 2016

RIBATEJO




Tu meu lindo Ribatejo
provincia linda de Portugal
a tempos que não te vejo
mais linda terra não ha igual

terra feita de tradições
onde o povo se orgulha
de ter mais linda das regiões
onde a Leziria as vezes mergulha

Leziria, Bairro e Charneca
embelezadas pelos campos
onde as vezes fazia soneca
ou admirava os seus encantos

é quem lá dancou fandango
ou provou vinhos divinos
sabe que aquilo não sabe a tango
è reservado aos campinos

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sexta-feira, 17 de junho de 2016

OLHAR DISTANTE




Eu via na escuridão da noite
o teur olhar de tristeza
vazio de qualquer alegria
sem a chama que lhe da a riqueza

Olhar perdido em sentimento vago
onde o pensamento me veio num instante
foi como se alguem olha-se para um lago
e nele vi-se um destino bem distante

sem horizonte, sem lua, sem estrelas
sem sentimentos não se pode esperar
que nossas vidas, que queremos belas
sejam aquelas em que queremos viajar

ficas-te distante, ficas-te raivosa
na tua imaginação, onde tudo disfarças
pensando um pouco de forma vaidosa
que tudo se apaga, sem mesmo deixar marcas.


Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

CARTAS DE AMOR



Muito cedo adorei a escrita
muito cedo me agarrei a ela
com palavras que coração agita
cada historia acaba mais bela

Cartas de amor a substituir a fala
pedaços de papel que se guardam em segredo
palavras escritas que o tempo não cala
lembranças da vida que se falam sem medo

escrever algo numa folha branca
deixar a marca de coisa pensada
è provar bom vinho como "pera manca"
o partilhando com nossa gente amada

essas cartas que com reseio se escondem
com fita de satim em uma caixinha
são os sentimentos que em mim abudem
são os segredos desta vida minha.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

DO NADA SAIRA O NADA



Quando ira parar este silencio
quando do nada saira o nada
ao sair fecha a porta e leva o lenço
leva tudo mas de cara bem lavada

Leva contigo a lembrança passada
aquela onde em tempos eramos amantes
leva tanbem minha vida parrada
e faz dela talvez o que se fazia dantes

Não chores por mim nem pensas de mais
não olhes para tras segue o teu caminho
porque os dias passados nunca serão iguais
aos juntos passados no nosso cantinho

fecharas a porta sobre o nosso passado
nada sera igual, tudo mudadra
apagando a opção do "regressar" de lado
há não ser a saudade que o tempo deixara.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



quinta-feira, 16 de junho de 2016

NO LUMINAR DE NOITE ESCURA



Onde estas meu atormento?
onde estas minha esperança?
nunca mais vem o momento
estou farto de lembrança

Já passou tanto tempo
não me lembro de te ver
de um sinal estou attento
de um silencio não vou querer

Onde esta tua ousadia?
que outrora me mostrava
não havia estadia
era ali que eu sonhava

No luminar de noite escura
acariciavas o meu rosto
em relação que foi tão pura
que nem um fim ali foi posto.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

quarta-feira, 15 de junho de 2016

O GATO E O RATO



Ao jogo do gato e do rato
nunca perdi...minha sabia amiga!
porque sou algo parecido com mato
se não sabes...então investiga.

Tems mania de saber o que todos não sabem
nos teus ares de grandeza não sabes observar
que é nos pios antigos que roupa suja lavam
é no mesmo sitio que gostam de coscovilhar

minha vida pertensa-me, ela é só minha
é difficel talvez, mas gosto dela assim
è nos caminhos arridos que ela nos ensina
que nem toda gente narsceu em satim

Eu narsci em casa em farrapos velhos
orgulho-me dísso, não tenho problema
sei ouvir os outros, registo aconselhos
é mudo de assunto quando não agrada o thema.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



EM LINHAS TORTAS



escrevo em linhas tortas
falo pouco por momentos
não gosto de seguir as rotas
de quem se afoga em tormentos

se tenho assim, de morrer sosinho
que não rode a minha volta a ignorancia
nem o desprezo que tenho em vizinho
nem as certezas ditas nesta arrogancia

nesta minha triste solidão
saberei ouvir o vento a soprar
saberei negar esta multidão
que sem sentimentos não sabe chorar

depois disso tudo se me sobrar tempo
voltarei para ler algums versos deixados
para quem quera ouvir que em certos momentos
disse as minhas verdades a certos atrazados.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

O RAIO DE SOL


A luz do sol estava radiante
aquecia-me a alma...dominava o mundo
mas tu...incerta e tanto distante
soubes-te num olhar claro, rejeitar o vagabundo

Ignoras-te que em mim existia algo
algo de sincèro, digno e reservado
não soubes-te observar que para falar ao gago
as vezes precisa de sentir que è respeitado

assim se me perguntares se me sento feliz...
serei te responder com sinceridade
que quem fala pouco...não è o que diz
mas que mesmo de calado, pensa com verdade

Não esperas de mim um actuar vulgar
um conportamento sujo, um pensar "sujado"
porque o raio de sol, jà não tem lugar
onde a lugar para um desprezado.


Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

O JARDIM PERDIDO



Neste jardim perdido
longe desta multidão
fiquei com coração partido
fiquei na minha solidão

Sosinho a pensar em ti
a sós com os meus remorsos
sei que ainda não esqueci
sei que agora olhas para outros rostos

Foste embora sem olhar para tras
seguiste caminho sem deixar o rasto
e esta solidão que tanta dore me tras
è como um veleiro lindo que perdeu o mastro

Sem ele, o marinheiro não sabe navegar
sem a sua estrela perde orientação
é se com conciencia vem a abdicar
è por rejeitar para sempre a abdicação.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

FOSTE FRACO



Deiram te uma vida para viver
deiram te tempo para não gastar
soubeste o gastar sem nada obter
soubeste viver sem o desmostrar

Foste fraco, nesta tua impaciencia
foste louco no teu desperdicio
sem ter cabeça, na tua inconciencia
ignoras te que bases fazem edificio

Fraco que tu és, pobre ignorante
tolo sem cabeça, não soubeste ver
que sem o amar fica o errante
quando do amor todos o querem ter

Desperdicio de tempo, que o tempo te roubou
abismo querido em abismo de falsidade
não acreditas te no amor de quem te amou
estragas te em soma...a pura verdade

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

PRESOS EM DESTINOS VAGOS


Pouco a pouco o tempo nos separa
deixa a trás de nós as lembranças do passado
essas que esquecemos, sem que ninguem repara
que tempo que passou, em nos só fiz estrago

Pisou nossos sonhos, arrasou esperança
mutilou corações que viviam de paixão
estragou familia, entregou distancia
para não mais pensar, com nossa razão

Ficamos presos em destinos vagos
acorrentados as nossas pobres obrigações
afundando sonhos em profundos lagos
afugando seres....com outras vizões

Tempo imgrato, tempo sujo que virou azedo
que não dá o tempo de podermos sonhar
que de rapido foge, levando o segredo
é nos deixa a sos...é sem poder voltar.


Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sexta-feira, 10 de junho de 2016

ADEVINHARAS



Adevinharas que a partida
não precisas de correr
porque no percurso desta vida
a muitas cordas a torcer

Adevinharas que a chegada
teu  lugar foi reservado
podera ser hora avençada
mas sera tempo bem contado

Adevinharas que na finale
teu destino foi marcado
que não teras um outro igual
porque  este mesmo te foi dado

Assim pensa bem tu meu amigo
respeita bem os teus momentos
protega a bem o teu abrigo
porque os malvados estão attentos

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A minha cadela malvada:)



Minha cadela não è rafeira
è bem linda e tem raça
com osadia, tem a maneira
de bem cagar para deixar traça

e pequena, mas bem fodida
não para de resmongar
sei que para mim esta mordida
quando tem algo para ganhar

Por comida, a malvada è capaz
de trahir seu proprio dono
e quando dorme ela quer paz
ninguem a tira do seu sono

A cabrona e tão engraçada
que me tira as vezes do serio
quando a mim fica agarrada
o seu tremer fica um mistèrio.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

O PODER DA RAZÃO



Mesmo tendo o poder de falar
posso na mesma ficar calado
a quem opta por se calar
a quem opta por ser mandado

Na minha razão, tenho o poder
de ser amavèl com qualquer um
poder assim mandar foder
quem de poder, não tem nenhum

Neste poder individual
nesta abordagem mandatoria
não é tão pouco ocasional
poder contar toda historia

Tenho em mim todas as formas
para poder calar quem seja
quem com o tempo inventa normas
de tanta merda que fareja.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira