quinta-feira, 24 de abril de 2014

Poesia vulgar



Acertaras contas a brava
quando um dia tu saberes
que em cima de mim neguem caga
sem antes disso ter sensatez

Cada um com seu orgulho
agarra a vida e combate a mesma
é vai deitando para o entulho
toda a merda que gosta a lesma

Farto de dar é não receber
perdi o gosto o que bem sabe
deixando agora a transparecer
que aqui dentro, já nada cabe

Saturei das lindas palavras
é também dos palavrões
é quando ovelhas viram a cabras
então eu coço os colhões

Assim quietinho no meu canto
vou observando a palermice
e se conflito não alevanto
é porque não quero mais chatice.

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

toute de rouge vêtue



Toute de rouge vêtue
Elle apparue doucement
Me laissant bien perdu
Laissant mon bec béant

Dans ses yeux de lumière
De ton bleu enivrant
J’ais pu voir que la mère
Protégeait bien son enfant

Si le temps est passé
Il na guère changer l’hêtre
Car les ans amasser
Ont laissé le « peut être »…

Laissant le doute planer
Dans un moment prestigieux
Ou le verbe aimer
A substituer le mot « vieux »

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

minha despedida



lembra te que se um dia morrer
comigo levarei o nada
sei que nesse dia ira chover
e que gente ficara abalada

será dia desta minha despedida
será momento de fechar o caixão
é no momento da minha partida
algumas memorias alguns levarão

par lembrar que nem sempre fui mau
recordarão alguns sorrisos que tive
é se de homem virei a animal
foi porque a vida,assim quis que vive

ficarei confrontado a caminhos distantes
é ali deverei escolher o melhor
não terei a escolha de regressar o antes
porque antes de mim estará o senhor.

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

quarta-feira, 23 de abril de 2014

LE VIOLON QUI PLEUR



Au son de ce violon qui pleur
Mes pensées tourbillonnent en vain
Me voyant comme le principal acteur
De tous tes maux et de tes chagrins

Suis-je devenu ce dit bourreau ?
Suis-je devenu source de tes souffrances ?
Si le temps qui forme ses barreaux
A bien enfermer nos rêves d’enfance

Suis-je coupable de voir couler tes larmes ?
Suis-je celui qui a blessé ton cœur ?
Si notre amour avec le temps a perdu son charme
C’est peut être pour cela, que le même pleure

L’étincelle qui a allumé ce feu ardant
Avec le temps a laissé place aux cendres
E de cet amour, dont je suis resté perdant
Seul sont resté mes sentiments… qui ne sont pas à vendre.


Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

terça-feira, 22 de abril de 2014

LE TEMPS PERDU


Perdu dans des rêves obscurs
Je vaguais sur des chemins ardents
Tout cela pour ne pas être sur
De mon passé et rêves d’enfant

Si le temps perdu s’est évaporé
Toute la tristesse e restée de marbre
Car au fond de moi et de ma pensée
Ton départ forcé, fut un coup de sabre

En ces jours austères, j’ais garder sa marque
Car malgré mes joies j’ais le cœur saignant
Et les eaux qui coulent emmènent la barque
Que j’avais construite pour t’être galant

Tu n’a pas pris le temps, de regarder derrière
Car tu aurait vu alors, que coulaient des larmes
Et tous ces sentiments, dont tu as fait barrière
Avec le temps… se sont transformé en armes

Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Boneca abandonada



Como uma boneca abandonada
estas hoje sozinha, aqui a vaguear
gente que sempre foi maltratada
por gente que raiva quer descarregar

estas em posição de inferioridade
com doença que muito demora
e olhando de perto para a verdade
por ti, aqui pouca gente chora...

hoje negocia-se a tua estadia
porque a tua presencia incomoda
como se negoceia a mercadoria
que com o tempo passou de moda

mas deixa la que Deus é grande
de la cima ele olha por ti boneca
e se esta raiva, por vez abrande
de sentimentos alguns ficarão a seca

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Desfile de moda em casa:(



Se calça azul te fica bem
o teu trazeirinho gosto mais
e se parte de frente também...
eu sou como os animais

com a idade nada perdeste
as tuas linhas são perfeitas
e se dois filhos tu me deste
sem as calcinhas,não a desfeitas

sem elas posso tocar a pele
saber se  estas disposta
a trocar com este rebele
alguns carrinhos nas suas costas

mas parece que não queres ligar
nas calcinhas estas concentrada
como resposta,mandar cagar
e assim voa a coisa esperada

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira




IRONIA DE UMA POBRE HISTORIA




Na cima desta árvore linda
esta cantando o meu passarinho
que sabe que a noite vinda
estará sozinho lá no seu cantinho

do canto que se ouviu de dia
só se ouvira a sua respiração
que na noite quando neguem pia
trás na minha mente certa reflexão

será que fiquei cansado
de ouvir cantar esse pobre bicho?
ou será que fiquei magoado
por ver cá em baixo, esse tanto lixo?

se a ironia dessa pobre historia
nada tem a ver com a natureza
é só porque na memoria
já se apagou a sua beleza

o que dantes era bonito
passou a ser grande pesadelo
que ficou frio como o granito
se esquecendo como o mundo é belo

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sur l’hôtel de cette église



Sur l’hôtel de cette église

J’ais jurer ma foie devant dieu

Comme un joueur qui met sa mise

Sans jamais lever les yeux


Par peur que tu ne puisses voir

Que dans mes yeux coulaient des larmes

J’ais pris ta main et mon mouchoir

Et oublier tout ce vacarme


Tous ces gens assis derrière

N’étaient pour moi que des images

Conscient ma foie que j’allais faire

Ce que certains ont trouvé sage


Mais faut’ il vraiment prêter serment ?

Quand la vie elle, nous laisse à croire

Que la plus part de tous ces gens

Au fond d’eux-mêmes, refonds l’histoire.






Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Souffrances audacieuses, caressé par le temps




Bannir les étoiles de ce ciel obscur

Eteindre la lune pour ne plus s’éclairer

Afin que ma rage et ma révolte cure

Cette peine qui un jour en moi s’est glissé



Des larmes versé qui ont fait des ravages

Au fond de ce cœur qui a cru en l’amour

Celui qui de loin engendre des naufrages

A tous ceux qui de prêt l’ont accosté un jour



Souffrances audacieuses, caressé par le temps

Ou le verbe « Aimer » est cité en démesures

Ou les belles paroles, s’envolent avec le vent

Ne laissant derrières elles, que les dites blessures



Il nous reste donc, ainsi à attendre

Qu’un nouveau jour se lève et nous laisse à croire

Que ces belles paroles que nos pensées engendrent

Fortifieront un jour…ce qui est notre espoir.





Victor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira 

viver de lembranças




Todos o nascer queremos
vida bela feita de harmonia
mas com o tempo vemos
que ela vira por vezes em utopia

se de lindos  esta vida nos dota
a mesma tive piedade de nos
porque o leite que do seio se arrota
só veio, quando alteramos a voz

sim, pequenos já começamos
a lutar na vida para poder comer
e com o tempo algumas vezes pensamos
que o mais difícil ainda esta para acontecer

sim de anjo lindo, passamos a mau
porque  vida severa bem apertou com nos
e se costas marcadas levaram com pau
foi por vezes a causa de pensamento atroz

mas continuaremos a viver de lembranças
porque as mesmas,são pilhares principais
como a cordas que formam as tranças
solidificamos sonhos... para ser bons pais

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira







terça-feira, 8 de abril de 2014

SONHAR



Sonhar com olhares distantes
lembrar os momentos lindos
pedir nos segundos restantes
que ficam os que são bem-vindos

Sonhar nas coisas desejadas
acreditar que vão acontecendo
mandar para tras, todas as cagadas
que fodem a vida de gentes amadas

Sonhando estamos transportados
em sítios lindos e imaginários
desta vida louca somos deportados
lembrando que da mesma somos os otarios

É se sonhos lindos devem acabar
deixando para frente, algo de bem triste
então que  merda havemos de deixar
se vendo merda... o cheiro persiste

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira









terça-feira, 1 de abril de 2014

Minha liberdade ama a justica



Se ouves-se justiça em Portugal
alguns estariam bem tramados
seria de forma o sinal
de ver gatunos bem cagados

Aqueles que roubaram a fartura
 aqueles que tiram sem vergonha
todos aqueles que o povo atura
que vão tirando enquanto sonha

Com tanta gente na miséria
nosso pais vai naufragando
enquanto o povo, ele espera
justiça ela...esta se cagando

Muitos dos meus, viraram costas
virando o cu a " Lusitana"
e se na justiça, então apostas
vai te lembrando, que ela te engana

Da preferência os gatunos
os que roubaram, vossas esperanças
e como somos os bons alunos
vamos ouvindo as palavras mansas

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira