sexta-feira, 12 de abril de 2013

A VIDA ANDA AS VOLTAS























A vida da-nos voltas
que não sabemos explicar
e bondades passam a revoltas
porque não sabemos abdicar

porque queremos sempre mais
sem querer largar o que nos pesa
nossos caminhos sensacionais
nos transformam em gente tesa

quando prima o egoísmo
não a lugar a felicidade
estamos perto do abismo
a espera da maldade

essa mesma que destrói
o amor e compaixão
estando em nos ela sempre rói
o que nos sobra em devoção

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


NA MINHA PLENITUDE

















Porque tenho a certeza
de morrer antes de ti
levarei minha tristeza
relembrando o que eu vi

vi em ti algo de puro
algo bom e carinhoso
que na hora do apuro
perdoou algo manhoso

mas aquilo que ressinto
que magoa meu coração
tem a ver com o "ausento"
figurando em paixão

então sendo assim recorda
que nos todos somos fracos
e que loiça quando quebra
de bonita fica em cacos

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira


LIBERDADE


















A conquista de liberdade
magoamos por vezes os outros
la bem longe da verdade
sentimentos ficam mortos

ate que um dia sem saber
a verdade bate a porta
e o que era "o querer"
se transforma em coisa torta

la se vão os sentimentos
o amor e a ternura
e as contas dos momentos
ficam somas que neguem apura

ficam então para resolver
porque prima nossa felicidade
para um dia dissolver
o que nos resta de bondade

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

A CANOA DE PAPEL


















Soltei a minha raiva
semeei minha revolta
para que toda gente saiba
que tristeza anda a solta

mas neguem olhou para mesma
ignorando que magoa
como folha de uma resma
que se transforma em canoa

eu pausei a mesma a rio
para ver se ia embora
mas o vento forte e frio
devolveu na mesma hora

nela eu tinha la escrito
lindos versos de amor
mas destino foi maldito
só guardou o seu rancor

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

amor pretendido
















Foi na primeira vez que olhei para ti
que soube que um dia tu serias minha
e naquele momento, o que ressenti
foi algo de grande, que neguem adivinha

a tua timidez que soubeste controlar
não deixou de mostrar algo puro e bonito
dessa tua atitude eu irei relembrar
que fui graça a mesma que hoje gravito

por ter achado em ti o amor pretendido
lutei então para nunca largar a visão
que por trás dessa bata, de azul colorido
estava ali o inicio de uma grande paixão

agradeço então o amor que me das
porque sem o mesmo ficaria perdido
e se com o tempo não o recordares
ficaria então o meu coração partido

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Chorou na partida























Chorou na partida
sem saber o porquê
quando o relógio da vida
despertou sem querer

Na viagem sem fim
não olhou para trás
macio como satim
mas tão pouco sensas

Esqueceu a despedida
o aperto de mão
e fui por uma batida
que morreu como um cão

Sem neguem ao seu lado
la se foi o hominho
tão usado e cansado
eu fiquei cá sozinho

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

OS VELHOS



















Tantos anos já passaram
e não vimos passar o tempo
como os outros ja lutaram
nos lutamos contra o vento

Coisas boas conseguimos
com o suor do nosso trabalho
coisas lindas atingimos
sem passar por um atalho

Agarrados a esperança
caminhamos bem juntinhos
mas no fundo da lembrança
bem me lembro estarmos sozinhos

A lutar para conseguir
o bem estar na nossa vida
falta agora e atingir
essa paz bem merecida

Vítor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira