quarta-feira, 15 de junho de 2016

O JARDIM PERDIDO



Neste jardim perdido
longe desta multidão
fiquei com coração partido
fiquei na minha solidão

Sosinho a pensar em ti
a sós com os meus remorsos
sei que ainda não esqueci
sei que agora olhas para outros rostos

Foste embora sem olhar para tras
seguiste caminho sem deixar o rasto
e esta solidão que tanta dore me tras
è como um veleiro lindo que perdeu o mastro

Sem ele, o marinheiro não sabe navegar
sem a sua estrela perde orientação
é se com conciencia vem a abdicar
è por rejeitar para sempre a abdicação.

Vitor Manuel Cadilha Gonçalves Vieira

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